quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

A importância de ser cheio do Espírito Santo


Podemos escolher diversas maneiras para seguir a nossa vida, mas a melhor delas é viver de forma abundante com o poder de Deus. E o segredo para alcançar esta bênção está na admoestação do apóstolo Paulo, feita em Efésios 5.18: E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito (Ef 5.18).
Após Jesus entregar Sua vida na cruz do Calvário para a redenção da humanidade, Ele ressuscitou e apareceu para os discípulos, comissinou-os a pregar as boas-novas de salvação e enviou o Espírito Santo, o Consolador, para que não ficassem órfãos nem desamparados após Ele ter voltado para junto do Pai.
Contudo, muitos cristãos não aproveitam está bênção para trilhar um caminho reto e triunfante na presença do Senhor. Preferem agir sob os próprios impulsos e esforços, achando que ser cheio do Espírito Santo é apenas confessar o nome de Jesus como único e suficiente Salvador.
É preciso muito mais que isso para ser cheio da presença do Espírito de Deus. Não basta falar em línguas estranhas ou freqüentar os cultos semanalmente. O Senhor espera mais de cada um de nós para revestir-nos com seu poder. Ele deseja que nos tornemos semelhantes a Cristo em nossa maneira de pensar, sentir, falar e agir .
Isto é um processo contínuo, um exercício diário, que visa à santificação e ao crescimento espiritual. Todos os dias somos chamados a despir-nos dos velhos hábitos e assumir a posição de novas criaturas, de filhos de Deus, tendo Jesus como referencial. Só que não podemos fazer isso pelo nosso próprio conhecimento ou poder. Dependemos do agir do Espírito Santo para alcançar este propósito, porque só aqueles que querem ter uma vida sob o controle de Deus é que alcançam as promessas do Senhor em sua totalidade. É hora de ser cheio do Espírito Santo.
Deus, em cumprimento à Sua promessa em Joel 2.28,29 e em Ezequiel 36.26,27, enviou Seu Espírito para habitar em cada pessoa que aceitou Cristo como seu Salvador e Senhor (ver Atos 1.8; 2.1-11). É pela ação do Espírito Santo que o homem é convencido de pecado, de justiça e de juízo, arrepende-se e é santificado, produzindo o fruto do Espírito —que é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (Gálatas 5.22,23 ARA) e recebendo dons espirituais e ministeriais, para o crescimento e a edificação dos membros do Corpo de Cristo.
O Espírito Santo é o agente responsável pelo novo nascimento, o nascimento espiritual, a regeneração do ser humano, a transformação deste em nova criatura feita à imagem e semelhança de Cristo, para tornar-se, como Ele, um filho de Deus (ver João 3.5; Tito 3.5). Em outras palavras, é o Espírito Santo quem inspira, aconselha, dirige e consola o cristão. É Ele quem deve operar em nós tanto o querer como o efetuar segundo a boa vontade de Deus (Filipenses 2.13).
Foi pela ação e inspiração do Espírito Santo que os profetas veterotestamentários falaram e agiram, revelando aos homens a mensagem e a vontade de Deus, bem como é pela orientação do Espírito que a Igreja de Jesus age e anuncia o Evangelho.
O Espírito de Deus agia na vida dos crentes do Antigo Testamento e também age na vida dos cristãos nos dias de hoje. Mas de uma maneira mais plena, pois não está mais restrito apenas àqueles que presidem sobre outros, mas a todos que fazem parte do Corpo de Cristo.
Entretanto, existe uma diferença entre ser habitação do Espírito e ser cheio do Espírito. Depois da conversão, o coração passa a ser templo do Espírito. Só que este deve ser o Senhor de tudo, com plena liberdade para operar em nós para a glória de Deus. Ele deseja que vivamos de forma transbordante com a presença do Espírito Santo. Só assim conseguiremos testemunhar com autoridade as boas novas à humanidade e sermos vitoriosos sobre o pecado, o mundo e o diabo.
O Espírito Santo é o nosso combustível, o nosso guia, o nosso intercessor! Podemos ser prósperos financeiramente e ter todos os bens materiais desejáveis, mas se não nos enchermos da presença do Espírito de Deus seremos como um carro sem gasolina. Não funcionaremos e não cumpriremos os propósitos para os quais fomos chamados.
Além disso, devemos ser cheios do Espírito Santo: 1) porque um lugar vazio pode ser mal ocupado, trazendo morte e destruição; 2) porque precisamos de amadurecimento espiritual para atingir a estatura de Cristo; 3) porque só uma pessoa cheia do Espírito Santo é mais do que vencedora e estará apta a encontrar-se com Cristo, quando Ele vier buscar a Sua Igreja.
Em suma, encher-se do Espírito é o segredo da vitória em todos os aspectos da nossa vida. O Senhor deseja que Seus filhos sejam cheios do Espírito Santo agora mesmo. Se não estivermos preparados e revestidos de Seu poder, dificilmente desfrutaremos as bênçãos divinas na terra e, muito menos, no céu, ao lado do Pai por toda a eternidade.
Para alcançar este propósito, a primeira coisa a fazer é ter o desejo de ser cheio do Espírito Santo (Mateus 5.6); é querer ardentemente ter comunhão com Ele, ansiar em ser controlado e fortalecido por Deus. Você quer ser cheio do Espírito Santo? Então busque isso.
(Mensagem extraída do livro A importância de ser cheio do Espírito Santo, do Pr. Silas Malafaia, publicado pela Editora Central Gospel)

domingo, 20 de dezembro de 2009

O Cristão e a Sexualidade


A sexualidade envolve o que há de mais íntimo na vida do ser humano. Dependendo do modo como é usufruída, ela tanto pode produzir resultados positivos quanto negativos, seja na área biológica, sociológica, psicológica ou espiritual.

Alguns líderes evangélicos não dão a devida importância que o assunto requer. Uns se recusam a falar sobre sexo porque acham que ele não tem nada a ver com os princípios do cristianismo, e, conseqüentemente, não teria nenhuma relevância. Já outros são tolhidos pela timidez ou acham-se incapazes de ensinar à sua igreja sobre o assunto.

E o resultado é que muitas vezes os problemas de relacionamento entre casais ficam sem solução ou geram separação, porque os cônjuges não receberam um ensino adequado, nem foram orientados sobre como deveriam agir em meio aos conflitos.

Existem crentes que, quando o assunto é sexo, defendem idéias absurdas. Dizem, por exemplo, que Deus criou o homem e permitiu que o diabo inventasse o sexo. Para uma grande maioria, a sexualidade está muito mais associada ao erro e ao pecado do que a algo bom, criado por Deus.

Porém, antes de julgar se o sexo é bom ou mau, precisamos saber quem o criou, com que finalidade ele foi criado e o que devemos fazer para tornar a sexualidade um relacionamento prazeroso.

Deus criou o homem e a mulher, e colocou órgãos genitais diferentes em cada um deles. Ele criou também os hormônios, que atuam na área da sexualidade masculina e são chamados de testosterona. Na mulher, estes hormônios são conhecidos como estrógeno. Deus criou na glande do pênis e no clitóris milhares de vasos sanguíneos, que armazenam uma grande quantidade de sangue para aumentar a sensibilidade. Em suma, Deus deu ao homem o desejo, a libido.

Deus criou o pênis no homem. Um tecido cavernoso que contém grandes espaços venosos, ligados por tecido fibroso revestido de pele. Deus criou os testículos, que são dois órgãos glandulares. Entre outras funções estes órgãos fabricam os espermatozóides e elaboram a testosterona.

Deus criou os canais ejaculadores, que são condutos formados pela união das vesículas seminais com os canais seminíferos. Deus criou o escroto, que é uma estrutura que encerra o testículo, o epidídimo, a parte inferior do canal deferente e o cordão espermático. E por fim Deus também criou as glândulas bulbo-uretrais. Estas segregam o sêmen, líquido que contém mucina, proteínas, água, sais minerais e cerca de 70 milhões de espermatozóides por centímetro quadrado.

Na mulher Deus criou um canal músculo-membranoso extremamente dilatável, medindo aproximadamente entre 8 e 9 centímetros de comprimento, chamado vagina. Deus criou nela os ovários, constituído por duas pequenas glândulas em forma de amêndoa, situadas na cavidade pélvica de cada lado do útero. A função dos ovários é produzir, desenvolver e amadurecer os óvulos. Eles também produzem pelo menos dois tipos de hormônios: estrogênio e progesterona.

Deus criou as trompas de falópio, tubos finos que se estendem da cavidade peritonial ao útero. Através delas os óvulos liberados dos ovários chegam ao útero. Deus criou o útero, que é um órgão muscular em forma de pêra, situado no centro da cavidade pélvica, atrás da bexiga. Durante a gravidez, o útero aumenta consideravelmente, atingindo um comprimento que ultrapassa 30 centímetros. Por fim Deus criou a vulva, que é o conjunto dos órgãos genitais externos.

Os desejos íntimos

Agora perguntamos: por que Deus criou estes dois órgãos genitais que acabamos de analisar? Será Ele um tipo masoquista que criaria no homem desejos naturais que não podem ser satisfeitos? Por que existem milhares de terminações nervosas no corpo do homem que faz com que a sensualidade seja despertada com um simples toque? Para que Deus criou tudo isso? Para brincar com os nossos sentimentos e as nossas emoções?

Deus criou a sexualidade no homem e na mulher para despertar neles a vontade de unirem os seus corpos e saciarem os seus desejos mais íntimos. A sexualidade mata no homem a fome de intimidade que ele tem.

(Trecho do livro O Cristão e a Sexualidade, do Pastor Silas Malafaia)

sábado, 19 de dezembro de 2009

Antes de ser mãe



Antes de ser mãe, eu fazia e comia os alimentos ainda quentes.
Eu não tinha roupas manchadas,tinha calmas conversas ao telefone.
Antes de ser mãe, eu dormia o quanto eu queria,Nunca me preocupava com a hora de ir para a cama.
Eu não me esquecia de escovar os cabelos e os dentes.
Antes de ser mãe,eu limpava minha casa todo dia.
Eu não tropeçava em brinquedos e nem pensava em canções de ninar.
Antes de ser mãe, eu não me preocupava:
Se minhas plantas eram venenosas ou não.
Imunizações e vacinas então,eram coisas em que eu não pensava.
Antes de ser mãe, ninguém vomitou e nem fez xixi em mim,nem me beliscou sem nenhum cuidado,com dedinhos de unhas finas.
Antes de ser mãe,eu tinha controle sobre a minha mente,meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos,e dormia a noite toda.
Antes de ser mãe,eu nunca tive que segurar uma criança chorando,para que médicos pudessem fazer testes ou aplicar injeções.
Eu nunca chorei olhando pequeninos olhos que choravam.
Nunca fiquei gloriosamente feliz com uma simples risadinha.
Nem fiquei sentada horas e horas olhando um bebê dormindo.
Antes de ser mãe, eu nunca segurei uma criança,só por não querer afastar meu corpo do dela.
Eu nunca senti meu coração se despedaçar,quando não pude estancar uma dor.
Nunca imaginei que uma coisinha tão pequenina,pudesse mudar tanto a minha vida e que pudesse amar alguém tanto assim.
E não sabia que eu adoraria ser mãe.
Antes de ser mãe, eu não conhecia a sensação,de ter meu coração fora do meu próprio corpo.
Não conhecia a felicidade de alimentar um bebê faminto.
Não conhecia esse laço que existe entre a mãe e a sua criança.
E não imaginava que algo tão pequenino,pudesse fazer-me sentir tão importante.
Antes de ser mãe, eu nunca me levantei à noite toda , cada 10 minutos, para me certificar de que tudo estava bem.
Nunca pude imaginar o calor, a alegria, o amor,a dor e a satisfação de ser uma mãe.
Eu não sabia que era capaz de ter sentimentos tão fortes.
Por tudo e, apesar de tudo, obrigada Deus,por eu ser agora um alguém tão frágil
e tão forte ao mesmo tempo.

Obrigada meu Deus, por permitir-me ser Mãe!

Silvia Schmidt

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009


Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. A todas elas chamamos de amigo. Há muitos tipos de amigos. Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles. Os primeiros que nascem do broto é o amigo pai e a amiga mãe. Mostram o que é ter vida.
Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desse sabem quando não estamos bem, sabem o que faz feliz....
Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora.
Esses costumam colocar muitos sorrisos na face, durante o tempo que estamos por perto.
Falando em perto, não podemos nos esquecer dos amigos distantes, que ficam nas pontas dos galhos, mas quando o vento sopra, aparecem novamente entre uma folha e outra.
O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas. Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. O que nos deixa mais feliz é quando as folhas que caíram continuam alimentando as nossas raízes com alegria. Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam o nosso caminho.
Desejo a você, folha da minha árvore, paz, amor, saúde, sucesso, prosperidade. Hoje e sempre.
Simplesmente porque cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada. Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso.

Obrigada pela oportunidade de te conhecer.


(Fonte Desconhecida)

domingo, 18 de outubro de 2009

Dando Frutos


Muitas vezes, olhamos para a direção errada.
Atribuímos valores às pessoas, quase sempre pelo que elas têm e não pelo que elas são.
Cristãos; ouvintes da palavra de Deus, ao invés de praticá-la a deturpam, aplicando o famoso “jeitinho brasileiro”. Colocando a conveniência antes da obediência.
Basta folhearmos a bíblia para percebermos que Jesus utilizava de parábolas para falar aos seus discípulos.
Quando paramos para ler algumas dessas “histórias”, é pouco provável que não nos sintamos instigados a entender a reação daqueles que as ouvia diretamente da boca do Messias.
Certa feita, Jesus utilizou-se da Parábola do Semeador (Mateus - 13), a fim de “divulgar” a importância de sermos como “terra boa”, terra fértil aos olhos do Pai.
É necessário refletir sobre o quanto absorvemos e praticamos o Evangelho de Jesus.
É preciso identificar os “espinhos” e as “pedras” que há em nossos caminhos.
É vital que reconheçamos as “sementes”, para que quando forem lançadas possamos adubar o “solo” a fim de torná-lo cada vez mais fértil e apto ao florescer.
Algumas pessoas não absorvem o que lhes é ministrado. Outras ao ouvir, sentem vontade de sair por ai modificando o mundo; com isso “metem os pés pelas mãos”, agindo conforme as suas próprias vontades. Esquecendo-se de consultar o Grande Mestre. Porém há aqueles que com ponderação, buscam a resposta segundo a vontade de Deus, tomando assim a decisão acertada.
Sejamos como solo fértil na presença de Deus. Busquemos a Verdade e divulguemos-la, com o único propósito de elevar o nome do Senhor.

Texto escrito por: Mary Layne Fernandes

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Paulo, de adversário a seguidor de Jesus

Jesus Veio, em primeiro lugar, para os descendentes de Abraão – Os israelitas. Mais o evangelho de Jesus é para o mundo inteiro – É a benção prometida a Abraão mais de três mil anos atrás. Vemos na igreja primitiva como Deus assegura que as boas novas de Jesus serão disseminadas pelo mundo inteiro. O povo de Deus já não é meramente um grupo étnico ou político. O povo de Deus consiste em todos os que, independentemente de raça, gênero ou talentos, aceitam com fé a proclamação divina de que estamos reconciliados com ele por meio de Jesus.

PAULO, DE ADVERSÁRIO À SEGUIDOR DE JESUS.

Um dos adversários mais ferrenhos dos seguidores de Jesus era Saulo. Pertencente à tribo de Benjamim (Fp. 3.5), era natural de Tarso, naquele tempo, o terceiro centro cultural mais importante do mundo, sendo superada apenas por Atenas e Alexandria.
Nasceu cidadão romano (At. 22.28), numa família fluente. Seus antecedentes, portanto, eram judeus, gregos e romanos. Pertencia ao partido dos fariseus, o que significava que, embora conhecesse as culturas grega e romana, dedicava-se totalmente ao serviço do Deus de Israel mediante rigorosa obediência à Lei. Era essa devoção que o levava ver Jesus como blasfemador (que alegava falsamente ser o Filho de Deus) e a igreja como ameaça grave contra a Lei de Moisés e, portanto, contra o futuro do povo judeu. Saulo acreditava sinceramente que estava seguindo a Deus quando se esforçava para eliminar a Igreja. Tendo perseguido e dispersado a igreja em Jerusalém, pôs-se a caminho de Damasco a fim de inquirir os cristãos que para lá fugiram. Na estrada de Damasco, encontra-se com o Jesus ressurreto e passa a ser, ao invés de um adversário ferrenho, um seguidor igualmente ferrenho de Jesus. A partir de então, passa a ser conhecido por seu nome romano, Paulo. Desse momento em diante, serviu ao Cristo com dedicação sem igual na história.
Passou muitos dias em Damasco, pregando a mensagem de Cristo. Em seguida os judeus tentaram matá-lo. Saiu da cidade e passou três anos na Arábia e em Damasco antes de voltar a Jerusalém (Gl. 1.17,18) onde passou 15 dias. Os judeus de Jerusalém também tentaram matá-lo, de modo que voltou a Tarso. Alguns anos mais tarde; foi levado por Barnabé (levita, natural de Chipre primo de João Marcos. A casa de sua mãe era lugar de reunião para os cristãos. Era homem bom e cheio do Espírito Santo. Imponente, persuadiu os discípulos de Jerusalém a receber Paulo e foi enviado para acolher os convertidos gentios em Antioquia) a Antioquia onde foi fundada a primeira igreja gentílica, onde pela primeira vez os discípulos foram chamados de cristãos (At. 11.11.19 – 26).

A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO (à Galácia – c.45-48 d.C)

Com prestigio considerável, a igreja de Antioquia passou a ser a base de operações para a obra missionária de Paulo. Foi de Antioquia que ele partiu para as suas três viagens missionárias e foi para Antioquia que voltou no fim das duas primeiras a fim de prestar relatório. Cristão há mais ou menos 14 anos, Paulo tornara-se um dos líderes da igreja de Antioquia. Já chegara à hora de ele expandir a obra, e levar o nome de Cristo às partes mais longínquas do mundo gentio.
Paulo viajou para Galácia – uma viagem longa, que, para os dias atuais exigia muita coragem, pois teria que ser feita a pé, em lombo de burro, camelo ou por barco.
A construção de um sistema de estradas pavimentadas ao longo de todo o império, executada pelos romanos, tornou a viagem mais fácil por fazer das comunicações terrestres mais amenas e previsíveis como nunca antes.
Paulo e seu grupo viajaram pela ilha de Chipre e da extremidade oeste da ilha navegaram para o norte, para a parte central da Ásia Menor. Passaram por Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra e Derbe.
Em Antioquia da Pisídia, Paulo iniciou a obra na sinagoga judaica. Alguns judeus da região creram como também muitos gentios. Os judeus incrédulos, entretanto, levantaram uma perseguição e expulsaram Paulo e Barnabé da cidade.
Em Icônio, Paulo e Barnabé passaram muito tempo. Realizaram sinais e maravilhas e muitos creram. Mas outra vez uma coalizão de gentios e judeus os expulsou da cidade.
Em Listra, Paulo curou um aleijado, e foi aclamado deus pelas multidões. Entretanto, posteriormente, o apedrejaram e o deixaram como morto.
Em Derbe fizeram muitos discípulos e depois voltaram, passando por Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia.
Segundo parece, Paulo recebeu o “espinho na carne” (2Co 12:2-7) 14 anos antes de escrever 2 Coríntios, ou seja, aproximadamente na época em que entrou na Galácia (Gl 4:13).

A SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO (à Grécia; c. 50-53 d.C)

Paulo e seus companheiros caminhavam em direção ao oeste, rumo a Éfeso, mas Deus o fez parar. Então passou a ir para o nordeste, para a Bitínia, e novamente Deus o fez parar. Em seguida, Paulo se voltou para o Noroeste e chegou a Trôade. Deus que tinha afastado Paulo de Éfeso e da Bitínia, agora o atrai para Filipos onde localizara a primeira igreja de Paulo na Europa.
Tessalônica era a maior cidade da Macedônia. Eles passaram pouco tempo ali, mas fizeram muitos convertidos.
Em Beréia, fizeram muitos crentes.
Em Atenas (onde muitos deuses eram adorados) foi onde Paulo teve a sua pior acolhida – mas também foi sua tarefa mais desafiadora. Não foi um fracasso, conforme alguns sustentam com base numa falsa interpretação da primeira epístola aos Coríntios; ao contrário, foi uma tradução brilhante de sua mensagem para o pensamento e linguagem helenistas. Revelou o quanto Paulo se sentia à vontade com o pensamento grego.
Em Corinto, na Grécia Paulo passou um ano e meio e fundou uma grande igreja.
Depois Voltou para Jerusalém e para Antioquia, sem deixar de fazer uma parada em Éfeso para onde voltaria na terceira viagem missionária.


A TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO (Éfeso; c. 54-57 d.C)
Em Éfeso, Paulo fez o trabalho mais maravilhoso de toda sua “extraordinária” carreira. Numerosos adoradores da divindade mais importante de Éfeso, a deusa Diana (Ártemis); se tornaram cristãos. Igrejas foram fundadas num perímetro de 160 km ao redor dela. Éfeso se tornou rapidamente o principal centro do mundo cristão. As três viagens missionárias abrangeram, ao todo, cerca de doze anos, de 45 a 57 d.C. Como resultado, surgiram vários centros cristãos poderosos, implantados em quase todas as cidades da Ásia Menor e da Grécia, no âmago do mundo então conhecido.

A VIDA DE PAULO POSTERIOR A ATOS DOS APÓSTOLOS

Acredita-se, que Paulo foi absolvido por volta de 61 ou 62 d.C. Sabemos que planejara continuar viagem até Espanha (Rm 15.28). Tendo por base a tradição, é possível que Paulo tenha feito a quarta viagem missionária à Espanha, à Grécia e à Ásia Menor em c.63-67d.C. e que tenha escrito as epístolas a Timóteo e Tito durante esse tempo. Depois, foi novamente preso, levado de volta a Roma e decapitado por volta de 67 d.C.
O ministério de Paulo durou cerca de 30 anos. Durante esses anos, ganhou grande numero de pessoas para Cristo, em muitas ocasiões, Deus o ajudou com milagres. Foi perseguido em quase todas as cidades, repetidas vezes foi atacado pelas multidões que tentavam mata-lo, foi espancado, açoitado, encarcerado, apedrejado e expulso de cidade em cidade. Além de tudo isso, tinha que lutar com o “espinho na carne” (2Co 12). Seus sofrimentos são quase incríveis. Acredita-se que o Espírito Santo, foi quem lhe deu o poder sobrenatural para viver em circunstâncias tão adversas e, em meio aos seus sofrimentos, levar milhares de pessoas a Cristo.
A igreja nos dias de hoje pode entender que, assim como Paulo, devemos romper as barreiras e alcançar a todos os povos, levando e pregando o evangelho de Cristo. Devemos ainda usar nosso conhecimento e formação como instrumentos para fazermos a obra de Deus. Temos hoje, a nosso favor, os meios de comunicação e acesso à tecnologia. Tais instrumentos podem facilitar, e muito, a divulgação do evangelho.
Embora vivamos em um mundo capitalista, onde os interesses políticos, sociais e econômicos dêem privilégios a uma pequena parcela da população, aprendemos com Paulo que não devemos nos acovardar, e sim seguirmos em frente levando o evangelismo a todas as classes sociais, povos e nações.
No tempo de Paulo e nos dias atuais nos deparamos, muitas vezes, com os mesmos problemas e vemos que as soluções são iguais ou bem parecidas. Devemos crer, e buscar no Espírito Santo o discernimento necessário para superarmos e solucionarmos cada um dos problemas que iremos enfrentar. Além disso devemos manter nossas igrejas organizadas, bem estruturadas e estarmos em constante comunhão uns com os outros.
Paulo foi um homem sábio, inteligente e estudado, mas sua principal sabedoria não veio do conhecimento humano, em suas cartas ele nos ensina a viver sob a dependência do Espírito Santo na união e comunhão com os irmãos, tendo sempre a certeza de que nossa maior ajuda vem de quem tem todo o poder para realizar a perfeita obra na vida dos homens.
Nenhuma barreira material, moral ou espiritual será capaz de impedir a Igreja de cumprir a sua missão na Terra.
Texto adaptado por: Amanda Ribeiro - Mary Layne - Eunice Gonçalves
Referencia: Manual Biblico de Halley

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Conhecer a Deus...

Em 1º JOÃO 2:4, está escrito que: se alguém diz que conhece a Deus, mas não segue os seus mandamentos é mentiroso e não há verdade em si. Mas qualquer que guarda a verdade o amor de Deus está nele aperfeiçoado. Aquele que diz que está nele, também deve andar como Ele andou. Portanto é impossível conhecer a Deus e ainda assim, manter-se alheio as suas leis.
A palavra de Deus nos relata em FILIPENSES 2:8 que Jesus foi humilde e obedeceu a Deus até a morte. Logo depois dessa afirmação, a bíblia nos trás outra que diz assim: Morte de cruz.
Pela fé, eu creio, que essa segunda afirmação não foi descrita no texto por acaso ou simplesmente para dar ênfase à frase, mas sim para nos mostrar que 
apesar de  todas as acusações e de todas as dificuldades, Jesus se manteve obediente. 

Ser obediente a Deus, não significa simplesmente deixar de cometer “GRANDES PECADOS”. Afinal, pecar é desobedecer, indiferente do pecado cometido.

Quando se pratica, homicídio, furto, adultério, idolatria, etc. Comete-se pecado. Porem, quando mentimos, falando alguma inverdade contra o “nosso próximo”, também pecamos. Portanto, não é o tamanho, nem o tipo de pecado que caracteriza a desobediência, mas, sim o não cumprimento da lei de Deus.
DEUTERONÔMIO 5:1-21 (Olhai, pois que façais como vos mandou o Senhor vosso Deus; não declinareis, nem para a direita nem para a esquerda. Andais em todo o caminho que vos manda o Senhor vosso Deus, para que vivais e bem vos suceda, e prolongueis os dias na terra que haveis de possuir.

A palavra de Deus nos diz em MATEUS 22:36-40 que devemos amar a Deus de todo o nosso coração, alma e pensamento. Semelhantemente devemos amar ao próximo como a nós mesmos. Afirmando que disso depende toda a lei e os profetas.


Entende-se que, se não o fazemos assim, também estamos em desobediência.
Às vezes, pensamos que o nosso próximo é aquele que está bem do nosso lado, como estão nossos vizinhos, amigos e familiares. Contudo ; acredito que quando Jesus disse que deveríamos amar ao próximo como a nós mesmo, Ele se referia aos nossos semelhantes, sejam eles nossos conhecidos, ou não.


Jesus não se refere aqui apenas aos nossos parentes, amigos e vizinhos. Mas sim àqueles que se encontram carentes e necessitados, seja física ou espiritualmente.
(Evangelho de Lucas cap.10 vers. 25 a 37)


PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO
E eis que certo homem, intérprete da Lei, se levantou com o intuito de pôr Jesus à prova e disse-lhe: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Então, Jesus lhe perguntou: Que está escrito na Lei? Como interpretas? A isto ele respondeu: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; Amarás o teu próximo como a ti mesmo.


Então, Jesus lhe disse: Respondeste corretamente; faze isto e viverás.


Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: Quem é o meu próximo? Jesus prosseguiu, dizendo: Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e veio a cair em mãos de salteadores, os quais, depois de tudo lhe roubarem e lhe causarem muitos ferimentos, se retiraram , deixando-o semimorto. Ocasionalmente descia pelo mesmo caminho um sacerdote; e, vendo-o, passou de largo. Semelhantemente, um levita descia por aquele lugar e, vendo-o, também passou de largo. Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto, e, vendo-o, compadeceu-se dele. E, aproximando-se atou-lhe as feridas, aplicando-lhes óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal , levou-o para uma hospedaria e tratou dele . No dia seguinte, tirou dois denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo: Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares a mais, eu to indenizarei quando voltar. Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores? Respondeu-lhe o intérprete da Lei: O que usou de misericórdia para com ele. Então, lhe disse Jesus: Vai e procede tu de igual modo.

Além disso; a bíblia também nos orienta, a cerca da educação de nossos filhos.
Quantos de nós temos negligenciado essa orientação?


Quantos de nós temos dito: “FAÇA O QUE EU FALO NÃO O QUE EU FAÇO”.


Devemos ser coerente entre o nosso agir e o nosso falar. Não podemos dizer uma coisa e fazer outra. Não podemos apontar os defeitos dos outros se não somos capazes de identificar os nossos próprios defeitos.

Novamente em I João 2:4. (Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não há verdade.

* VOCÊ TÊM SIDO UM MENTIROSO, MEU IRMÃO?

* TEM HAVIDO VERDADE EM TI?

Irmãos, quando nos viramos para direção contraria a que estamos, torna-se possível ver o outro lado. Mas Deus não pede pra que eu e você nos viremos para que Ele possa ver o nosso outro lado, porque é assim que Ele nos vê. Ele vê a mim e a você pelo avesso. Ele nos vê de dentro pra fora.
Deus requer de nós obediência.


Obedecer a Deus significa submissão. Isso às vezes implica em abrir mão de algo que queremos ou possuímos.


Em I Pedro 1:14 –16-22.23.24.25 está escrito: Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver. Porquanto está escrito: Sede santo, porque eu sou santo. 22. Purificando as vossas almas na obediência à verdade, para caridade fraternal, não fingida; amai-vos ardentemente uns aos outros com o coração puro; sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre. Porque toda a carne é como erva, e toda a gloria do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; Mas a palavra do Senhor permanece para sempre...


Irmãos; devemos ser obedientes a Deus e não deixarmos que as nossas vidas sejam dominadas pelos desejos da carne. Desejos que nos dominavam quando ainda éramos ignorantes, quando ainda, não conhecíamos a Deus. Mas hoje já o conhecemos não somente de ouvir falar, hoje já podemos sentir a sua presença e o Seu agir na nossa vida. Hoje, podemos caminhar com Ele.

Em LUCAS 6:47 – 49 está escrito: Qualquer que vem a mim e ouve as minhas palavras, e as observa, eu vos mostrarei a quem é semelhante.


É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobre a rocha; e vindo à enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa, e não pôde abalar, porque estava fundada sobre rocha.


Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto à corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa.

Que nós possamos ser como uma casa bem construída. Alicerçada sobre a “Rocha”.
Que o nosso alicerce seja construído segundo a palavra do Senhor e que Ele seja a nossa base. Sendo assim, verdadeiramente, não haverá sofrimento capaz de se comparar com a gloria que nos será revelada no futuro.

Mary Layne Fernandes

quarta-feira, 1 de julho de 2009

O EVANGELHO DE MATEUS

Muitos judeus dos tempos de jesus alimentavam uma certa “esperança messiânica”. Eles estavam sofrendo nas mãos dos opressores romanos e se agarravam à fé de que um salvador iria surgir para libertá-los. Com base nas promessas do antigo Testamento sobre um rei libertador, esperavam avidamente a vinda do Messias.
Deus queria que o mundo aceitasse Jesus como Messias e Salvador. Através dos antepassados de Jesus, do nascimento virginal, do cumprimento das profecias do Antigo Testamento, dos ensinos e dos milagres, Deus demonstrou quem era Jesus. Mas, durante o ministério terreno de Jesus, a maioria das pessoas não estavam dispostas a encarar a realidade de quem ele era. Em vez de olhar para ele como o Messias tão esperado, eles o crucificaram. E, em vez de encontrar libertação, continuaram em um estado de opressão.
Para lidar com nossos problemas, talvez tenhamos voltado nossas esperanças para vários “libertadores”. Alguns de nós ainda estamos buscando nas nossas adicções a libertação da nossa dor interior, uma escolha que apenas conduz a um sofrimento ainda maior. Alguns de nós esperamos por “liberdade” através de programas de recuperação que enfatizam a “auto-realização”, mas esses programas apenas nos afastam do verdadeiro libertador. O evangelho de Mateus deixa bem claro que nossa única esperança para recuperação está em Jesus, o Messias.
Jesus merece nossa confiança e comprometimento enquanto procuramos recuperação de nossa dependência e pecados. Quando confiamos no poder do perdão obtido por meio de sua morte e na esperança verdadeira de uma recuperação genuína. Mas colocar a nossa esperança em Deus depende de nós. Devemos deixar a nossa negação egoísta e fazer de Jesus o Rei de nossa vida. Somente ele merece tal honra e responsabilidade
.

terça-feira, 16 de junho de 2009

O DIZIMO

Nada que possuímos é realmente nosso. Nem nós somos de nós mesmos. Quando a Bíblia fala de obra de Jesus na cruz, fala de redenção. Cristo nos comprou para Deus através de seu sacrifício; isto é claramente mostrado na Palavra do Senhor:
"...porque foste morto e com teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação, e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra." (Apocalipse 5:9b,10).
Tudo o que somos e o que temos pertence a Deus. Devemos viver como bons mordomos, administrando bem aquilo que é do Senhor. Jesus usou o conceito de mordomia, aplicando-o a nós: "Disse o Senhor: Quem é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor confiará os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo?
Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. Verdadeiramente vos digo que lhe confiará todos os seus bens.
Mas se aquele servo disser consigo mesmo: Meu senhor tarda em vir, e passar a espancar os criados e as criadas, a comer, a beber, e a embriagar-se, virá o senhor daquele servo em dia que não o espera, e em hora que não sabe, e castigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com os infiéis."
(Lucas 12:42-46).
Nossa vida, família, casa e bens são do Senhor e devemos administrar tudo isto vivendo intensamente para Deus com tudo o que Ele nos confiou. Parte do nosso dinheiro volta a Deus na forma de contribuições, mas o que não damos não deixa de ser d’Ele e deve ser empregado corretamente. Este é um princípio poderoso na vida do cristão e deve ser entendido e vivido antes mesmo da contribuição, que é só um pequeno aspecto da mordomia.

CONTRIBUIÇÃO
Queremos dar ênfase ao aspecto da contribuição pois é o que mais necessita ser compreendido e tem a ver com a vida da Igreja.
Nossa contribuição é tão espiritual quanto nossas orações; não há como separar os assuntos em natural e espiritual. Quando um anjo do Senhor apareceu ao centurião Cornélio, lhe disse: "As tuas orações e as tuas esmolas subiram para memória diante de Deus" (At. 10:4). Veja que o anjo diz que orações e esmolas subiram igualmente perante Deus; contribuição é um ato espiritual! A esmola é apenas um nível de contribuição, mas a Bíblia fala de outros dois níveis: o dízimo e a oferta (Ml.3:8-10). E assim como no caso da esmola, o dízimo e a oferta são apresentados como também produzindo um memorial perante o Senhor (Ml.3:16).
Quando contribuímos em qualquer um destes três níveis, estamos levantando um memorial diante de Deus. Com esta linguagem figurada, a Bíblia está declarando que o Senhor se "lembrará" de nós para nos abençoar. A contribuição é um ato espiritual seguido de bênçãos.

O DIZIMO
É a décima parte da renda, consagrada ao Senhor. Muitas das nações da Antigüidade tinham procedimento semelhante em relação aos seus deuses e governantes. Aparece na Bíblia como prática dos patriarcas mesmo antes de ser instituído como lei em Israel; Abraão deu o dízimo a Melquisedeque (Gn.14:20) e Jacó também fez votos de dar a Deus o dízimo de tudo o que o Senhor lhe concedesse (Gn.28:22). Portanto, o dízimo não "nasceu" como uma ordenança e sim como um ato espontâneo, que depois foi instituído como lei.
A lei de Moisés mandava separar o dízimo dos frutos e do gado (Lv.27:30,32), com o propósito de sustentar os levitas (Nm.18:4,24). Haviam 12 tribos, e a tribo de Levi foi separada para o serviço do Senhor; como não tinham herança na terra e nem podiam dedicar-se ao trabalho secular por seu ministério, os levitas viviam do dízimo das outras 11 tribos. É interessante notar que os levitas também dizimavam (Nm.18:26,27), o que nos ensina que mesmo os ministros de tempo integral devem fazê-lo também. Como Igreja local também praticamos o dízimo dos dízimos, separando-o para missões e obras assistenciais.
Um dos textos que melhor esclarece o dízimo é o da profecia de Malaquias: "Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós benção sem medida. Por vossa causa repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. Todas as nações vos chamarão felizes, porque sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos" (Malaquias 3:8-10).

Ressaltamos alguns princípios do texto que devem ser destacados:

1) O dízimo é de Deus. Esta parte de nossa renda é do Senhor., e não entregá-la é roubo. Jesus disse que devemos dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus (Mt.22:21), o que significa que a mesma obrigação que temos com os impostos é a que temos quanto ao dízimo. Ele é de Deus! Não fazemos nada mais que o dever quando o entregamos...
2) É Benção ou Maldição. Entregar o dízimo é um ato espiritual, que constitui-se fonte de benção (v.10 a 12) ou de maldição (v. 9). Ao entregarmos, somos abençoados, mas ao retermos (o que a Bíblia chama de "roubar") somos amaldiçoados. O profeta Ageu foi contemporâneo de Malaquias e também condenou a retenção do que pertencia a Deus. Sua geração não mais praticava o dízimo e as ofertas e foi amaldiçoado por causa disto (Ag. 1:6,9-11); mas quando descobriram que não havia lucro algum em roubar a Deus, eles se arrependeram e voltaram a contribuir, o que permitiu que o templo fosse reconstruído. No dia em que lançaram os fundamentos do templo, Deus mudou a maldição em benção porque obedeceram (Ag. 2:18,19).
3) É entregue na casa do tesouro. O dízimo tem destino certo. No V.T. ele era levado ao templo "para que houvesse mantimento (para os levitas) na casa do Senhor". (I Co. 9:11- Gl. 6:6). As pessoas devem entregar seus dízimos nas Igrejas onde são ministradas espiritualmente e recebem a ceia do Senhor (Gn.14:18-20).

O DIZIMO NO NOVO TESTAMENTO
Algumas pessoas afirmam que o dízimo é pertencente única e exclusivamente ao Velho Testamento e que a contribuição do Novo Testamento não tem quantia determinada. Ou seja, não está limitada aos dez por cento.
De fato, todos os textos que esclarecem o dízimo são do Velho Testamento, mas o Novo os sustentou, não necessitando de novas instruções. O ensino neotestamentário deu muita ênfase às ofertas, que é um outro nível de contribuição e que necessita de mais instrução. Mas a verdade é que o Novo Testamento também fala do dízimo.
Tudo o que pertencia à Velha Aliança foi ensinado por Jesus de forma diferente, mas o dízimo não. Não foi suprimido, e sua prática foi encorajada pelo Senhor (Mt.23:23). "Devíeis fazer estas coisas" significa: "Vocês devem dar o dízimo", mas com um coração correto e exceder os escribas e fariseus (Mt. 5:20)
No livro de Hebreus, falando de Abraão que deu o dízimo a Melquisedeque, o autor afirma: "Aqui certamente recebem dízimos homens que morrem; ali, porém, recebe aquele de quem se testifica que vive." (Hb.7:8).

LÍQUIDO OU BRUTO
Nos dias de hoje, com benefícios que são deduzidos do salário, temos bem distinta a renda bruta (valor do holerite) e a líquida (o que o trabalhador pega na mão). E muitos se perguntam sobre que valor deve-se calcular.
Há um texto no Velho Testamento que pode trazer luz sobre isto. Números 18:27 diz que o dízimo dos grãos se contava depois de limpos na eira, e o dízimo da vinha depois que as uvas haviam sido espremidas no lagar. Aconselhamos que se dizime em cima daquilo que vem limpo em nossas mãos; aos empresários aconselhamos que dizimem a sua renda pessoal que você tira da empresa e não 10% do faturamento dela.

PRIMÍCIAS
Na Velha Aliança, antes da colheita os israelitas santificavam primeiro o que era do Senhor: as primícias, para depois continuarem colhendo. Provérbios 3:9,10 nos ensina a fazer o mesmo: "honra ao Senhor com as primícias de nossa renda". Não espere sobrar para dizimar, separe o dízimo antes dos demais gastos do mês. Ele tem que ser a parte primordial do orçamento.

AS OFERTAS
Quando Malaquias repreendeu o povo de Deus, o fez pela retenção do dízimo e das ofertas. O dízimo tem seu percentual determinado, as ofertas não. Mas elas são algo que fazemos além do dízimo.
Elas tem como destino o reino de Deus. Não são necessariamente destinadas à Igreja local, mas ao reino de Deus em toda parte. Vão para missões, para obreiros, para aquisição de qualquer coisa útil para propagação do evangelho, etc. As ofertas não tem um propósito específico, se aplicam a suprir necessidades diversas que o só o dízimo não supre.
A pessoa oferta o quanto e quando quer, mas as ofertas devem ser parte da vida do crente.
AS ESMOLAS
Enquanto o destino do dízimo é a Igreja e o das ofertas é o Reino, as esmolas destinam-se aos necessitados, sejam eles cristãos ou não. É uma expressão de compaixão e misericórdia para os que estão com falta de recursos para viver dignamente.
O Antigo Testamento já instruía a cuidar do pobre (Lv.19:10; Sl.112:9; Pv.19:17) e o Novo mostrou o quanto isto é necessário, começando dos cristãos (Gl.6:9,10) e se estendendo aos ímpios.
A Igreja sustentava as suas viúvas (At. 6:1 e I Tm. 5:3-16) e os irmãos supriam as necessidades uns dos outros repartindo seus bens (At. 2:34,35).
Temos a responsabilidade de exercer misericórdia e assistência social aos necessitados. E os recursos que proporcionam isto são as esmolas.

LEIS DA CONTRIBUIÇÃO
1. Fidelidade no Mínimo (Lc.16:10). Não adianta dizer que quando Deus nos der mais dinheiro, então contribuiremos. Se não o fazemos com pouco não faremos depois. Quem não dá dez porcento de cem não vai dar dez porcento de mil.
2. Segundo suas posses (I Co.16:1,2;II Co.8:12,Lc.21:1-3). Deus não vê e nem compara números. Ele vê a disposição do coração e a limitação da renda. Quem possui mais não é melhor por ofertar mais do que o que tem menos condições. Quando Jesus foi dedicado no templo, seus pais deram uma oferta de gente pobre.
3. Expressão de Generosidade (II Co. 9:5-7). Deus não aceita o que é expressão de avareza. Atos 5 mostra que Ananias não foi generoso; pelo contrário foi avarento e orgulhoso e quis estar em evidência. Deus não está atrás do nosso dinheiro, mas da expressão de generosidade; sem ela, o dinheiro não vale nada! Deve haver em nós alegria ao contribuir! O apóstolo Paulo se referiu a isto como sendo uma "graça". É um privilégio servirmos a Deus com nosso bens, e o Senhor não quer que ninguém o faça por constrangimento mas de coração.
4. Colhemos o quanto plantamos (II Co. 9:6). Quanto mais contribuímos, mais abençoados somos! Se queremos romper na área financeira e andar na benção do Senhor temos que plantar mais. A colheita não é automática, precisa de tempo, mas é certa e não falhará!
5. Prova de Obediência. Minha contribuição em todos os seus níveis (dízimo, oferta, esmola) é uma prova da minha obediência a Deus. Portanto, se sou falho nesta área, estou demonstrando quem realmente sou. Além de que, Deus não precisa tanto da minha contribuição quanto eu preciso. Através dela mantenho um coração submisso a Deus e o dinheiro como um servo do Reino...

quarta-feira, 10 de junho de 2009

PELA FÉ

1. Fé é confiar em Deus para tudo

A palavra “fé” vem do Latim “fide” – confiança, e quer dizer crença religiosa; convicção em alguém ou alguma coisa; firmeza na execução de um compromisso; crédito; intenção; virtude teologal. (Fonte: Dicionário Aurélio.)
A fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não vemos. (Hebreus 11.1). Destacaremos alguns exemplos de fé de grandes homens do Antigo Testamento (Hebreus 11).


Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé. Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito.
Pela fé Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei. Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó. Pela fé Moisés, deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível. Pela fé Moisés, com o povo de Israel, atravessou o Mar Vermelho, como por terra seca; o que intentando os egípcios, se afogaram. Pela fé eles venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram. Esses grandes homens creram e obedeceram e nos deixaram exemplos maravilhosos e eternos de fé.

Destacamos Abraão, ele foi chamado “o Pai da Fé”, porque não hesitou em obedecer a voz do Senhor, levando seu unigênito ao sacrifício. Sua fé era tão grande que o fazia acreditar que mesmo seu filho sendo morto, Deus tinha poder para ressuscitá-lo. Abraão também tinha a promessa do Senhor de que seu filho, Isaque, seria chamado a sua descendência. Abraão não apenas conhecia as promessas do Senhor, mas ele conhecia o Senhor das promessas.
Precisamos conhecer o Senhor e ser conhecido por Ele.

Não obstante as circunstâncias adversas que você esteja vivendo, tenha fé no Senhor, porque ele é fiel para cumprir as suas promessas. E a promessa do Senhor para Nossa vida é uma promessa real e possível para aqueles que crêem.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

UMA MULHER - EXEMPLO DE FÉ E DETERMINAÇÃO

“Uma mulher, que tinha um fluxo de sangue, havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada. Chegando por detrás D’Ele, tocou na orla de seus vestidos, e logo estancou o fluxo do seu sangue.” (Lucas 8.43-44.)
Pela Lei Mosaica, a mulher nos dias de fluxo era excluída da sociedade, pois era considerada imunda nesse período. Em Levítico 15.25, diz: “Se uma mulher tiver um fluxo de sangue por muitos dias fora do tempo da sua impureza, ou quando tiver fluxo de sangue por mais tempo do que a sua impureza, por todos os dias do fluxo da sua imundícia será como nos dias da sua impureza: imunda será.”
Tentemos imaginar o que essa mulher sentiu ao longo desses 12 anos de sofrimento físico, emocional e financeiro. Os recursos da medicina ela já havia experimentado, tanto que já gastara todo o seu dinheiro, mas a cura não aconteceria por meio de recursos humanos e sim por intermédio de Jesus Cristo.
Que exemplo maravilhoso de fé, ousadia e perseverança pode-se observar por meio da vida desta mulher. Não houve obstáculos que a impedisse de chegar à cura, nem mesmo a própria humilhação perante toda àquela multidão que corria para onde Jesus estava, a fim de serem também curados de suas enfermidades.
Talvez o seu problema não seja o mesmo daquela mulher. Talvez o seu problema seja o seu interior ferido, humilhado, magoado e sem esperanças. Quem sabe os seus problemas tem o levado a desertos infindáveis, que fazem você esquecer das promessas de Deus para sua vida. A solução para os seus problemas está em Deus. É preciso tirar os olhos das coisas e das pessoas e correr para os braços do Pai.
No Evangelho Lucas 8.45-48, está escrito:
“E disse Jesus: Quem é que me tocou? E, negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que me tocou? E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude. Então, vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou - se tremendo, e, prostrando-se ante Ele, declarou-lhe diante de todo o povo a causa por que lhe havia tocado, e como logo sarara. E Ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.” Esta mulher não hesitou, mas correu para os braços de Jesus. O que a salvou foi a sua fé no Senhor, foi a sua decisão de conseguir a sua cura a ‘qualquer preço’. No livro de Marcos 9.23, diz: “tudo é possível ao que crê”. Por isso, tome atitudes em direção à cura, em direção ao milagre para sua vida.


terça-feira, 26 de maio de 2009

A BIBLIA

BÍBLIA – vocábulo derivado por meio do latim e proveniente do termo grego bibila (livros) indica aqueles livros que são reconhecidos como canônicos pela Igreja Cristã .
A mensagem da Bíblia é a mensagem de Deus ao homem, transmitida muitas vezes e de muitas maneiras , que finalmente foi encarnada em Cristo. Assim sendo, a autoridade das Santas Escrituras pelo qual devem ser cridas e obedecidas, não depende de testemunho de qualquer homem ou igreja, mas depende inteiramente de Deus (que é a própria vontade), o seu autor, portanto, devem ser recebidas, visto que é a palavra de Deus.


O ANTIGO TESTAMENTO é o conjunto de livros que formam as Escrituras Sagradas dos judeus. Esses livros fazem parte da Bíblia Sagrada dos cristãos. A palavra “testamento”, quando usada no título das duas divisões da Bíblia Sagrada, quer dizer acordo ou pacto. Para os cristãos, estas Escrituras Sagradas dos judeus são o “Antigo Testamento”, por falarem do antigo acordo que Deus fez com o seu povo por meio de Moisés, já o “Novo Testamento” fala do novo acordo, feito por meio de Jesus Cristo. Jesus estudou esses livros sagrados, e os seus seguidores os liam nas suas reuniões de adoração. Os escritores dos livros do Novo Testamento citam passagens do Antigo Testamento a fim de mostrar que Jesus de Nazaré é de fato o Messias que Deus havia prometido enviar.
Os primeiros cinco livros do Antigo Testamento são chamados de “Os Livros da Lei” ou “Pentateuco” (nome que quer dizer “cinco volumes”). Eles falam da criação do mundo e da humanidade e contam a história dos hebreus, começando com a chamada de Abraão e continuando até a morte de Moisés, que aconteceu quando o povo de Israel estava para entrar em Canaã , a Terra Prometida.
Os doze livros seguintes de Josué até Éster , são livros históricos, que contam a história dos israelitas desde a entrada deles na Terra Prometida até o tempo em que as muralhas de Jerusalém foram reconstruídas, depois da volta dos israelitas do cativeiro na Babilônia , uns quatrocentos e quarenta e cinco anos antes de Cristo.
Os livros de Jó, Salmos, Provérbios , Eclesiásticos e Cântico dos Cânticos são chamados de livros poéticos.
Os últimos dezessete livros do Antigo Testamento são os livros dos profetas, que contém as mensagens de Deus anunciadas ao povo de Israel pelos profetas, os mensageiros de Deus que condenavam os pecados do povo, exigiam o arrependimento e prometiam as bênçãos de Deus. Alguns deles falavam a respeito do Messias, aquele que Deus iria enviar para salvar o seu povo. O Antigo Testamento termina com a promessa de que Deus enviaria ao povo o profeta Elias antes que chegasse o grande e terrível dia do Deus Eterno, o dia que traria castigo para os maus e salvação para os que obedecem a Deus. Essa promessa se cumpriu com a pregação de João Batista, anunciando a vinda do Reino do Céu.


O NOVO TESTAMENTO é o livro que conta a história de Jesus, dos seus apóstolos e de outros seguidores seus. Nele se conta também o nascimento e o crescimento da Igreja Cristã. O Novo Testamento é formado por vinte e sete livros, que foram escritos por doze autores durante um período de mais ou menos cinqüenta anos. Esses livros são aceitos por todas as Igrejas Cristãs como Escrituras Sagradas. A palavra "testamento", quando usada no título das duas divisões da Bíblia Sagrada, quer dizer acordo ou pacto. O Novo Testamento é o livro que fala do novo acordo que Deus, por meio de Jesus Cristo, fez com o seu povo. Nesse acordo Deus oferece a vida eterna a todos os que crêem em Jesus Cristo como Salvador e Senhor. Portanto, o Novo Testamento não é simplesmente um livro de informações; ele coloca os leitores frente a frente com a mensagem de Deus, exigindo de cada um a decisão de aceitar ou rejeitar a Boa Notícia da Salvação. Os quatro primeiros livros do Novo testamento são os Evangelhos, os quais falam a respeito de Jesus Cristo, dos seus ensinamentos e milagres, e da sua morte, ressurreição e a ascensão para o céu. Atos dos Apóstolos conta como o evangelho foi anunciado durante mais ou menos trinta anos, começando em Jerusalém e continuando até "a chegada do apóstolo Paulo a Roma, a capital do Império Romano. As treze cartas do apóstolo Paulo foram escritas para orientar as igrejas e os cristãos daquele tempo em questões de doutrina e da vida cristã. As outras cartas, chamadas de Cartas Gerais, são oito; elas foram escritas a pessoas ou a igrejas ou aos cristãos em geral. O último livro do Novo Testamento, o Apocalipse, é bem diferente dos outros. Foi escrito numa época em que os cristãos estavam sendo perseguidos
pelas autoridades romanas e fala da vitória final de Deus e de Cristo sobre todos os poderes do mal. Fala também do novo céu, da nova terra e da Cidade Santa que desce de Deus para a terra. Nessa cidade eterna não haverá mais morte, tristeza ou sofrimento, e nele Deus morará para sempre com o seu povo.

sábado, 23 de maio de 2009

DEUS NOS CONVIDA A ORAR


DEUS NOS ENSINA ATRAVÉS DA BÍBLIA, IMPORTANTES ASPECTOS DA ORAÇÃO

Jesus nos exorta a orar em Mateus 7:7-8: Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta".

COMO ORAR
Em Mateus 6:5-8: Jesus ensina a seus discipulos: " E quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de ficar orando em pé nas sinagogas e nas esquinas, a fim de serem vistos pelos homens. Eu lhes digo verdadeiramente que eles já receberam sua plena recompensa.
Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está no secreto. Então seu Pai, que vê no secreto, o recompensará.
E quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa, como fazem os pagãos. Eles pensam que por muito falarem serão ouvidos.
Não sejam iguais a eles, porque o seu Pai sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem".

ORAR EM NOME DE QUEM?
Em João 14:13-14, mais uma vez Jesus ensina: "E eu farei o que vocês pedirem em meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho. O que vocês pedirem em meu nome, eu farei ".

ORAR COM PERSISTÊNCIA
Jesus nos encoraja a persistir em Lucas 18:1-8: " Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar.
Ele disse: "Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus nem se importava com os homens.
E havia naquela cidade uma viúva que se dirigia continuamente a ele, suplicando-lhe: 'Faze-me justiça contra o meu adversário'.
"Por algum tempo ele se recusou. Mas finalmente disse consigo mesmo: 'Embora eu não tema a Deus e nem me importe com os homens, esta viúva está me aborrecendo; tomarei providências para que ela receba justiça e não venha a me importunar' ".
E o Senhor continuou: "Ouçam o que diz o juiz injusto.
Acaso Deus não concederá justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar?
Eu lhes digo: ele tomará providências para que eles obtenham justiça, e depressa. Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?"

ORAR CRENDO
Deus nos fala através de Tiago (Tiago 1:6-8): " Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento. Não pense tal homem que receberá coisa alguma do Senhor; é alguém que tem mente dividida, instável em tudo o que faz".

ORAR SEM CESSAR
Como Jesus ordena a seus discipulos em Mateus 26:41: " Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca."

ORAR EM TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS
Deus nos fala através de Paulo em I Tessalonicenses 5:17-18: " Orem continuamente. Dêem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus."

O QUE DEVEMOS INCLUIR EM NOSSAS ORAÇÕES?
Embora a oração não possa ser reduzida a uma fórmula, certos elementos básicos devem ser incluídos em nossa comunicação com Deus: Adoração, Confissão, Agradecimento, Súplica .
CONFISSÃO
sa disciplina para orar começa com adoração, o Espírito Santo tem a oportunidade para revelar qualquer pecado em nossas vidas que necessita ser confessado.

ADORAÇÃO
Adorar a Deus é cultuar e louvá-lo, honrar e exaltá-lo em nosso coração, mente e com os nossos lábios.

SÚPLICA
A Súplica inclui a petição pelas nossas próprias necessidades e intercessão pelos outros. Ore para que o seu interior possa ser sempre renovado, sempre sensível e fortalecido pelo Espírito Santo. Ore pelos outros: seu cônjuge, seus filhos, seus pais, vizinhos e amigos; nossa nação e autoridades. Ore pela salvação das pessoas, por uma oportunidade diária de levar outros a Cristo e ao ministério do Espírito santo e pelo cumprimento da Grande Comissão.

AGRADECIMENTO
Uma atitude de agradecimento a Deus, pelo que Ele é e pelas benevolências que gozamos por pertencermos a ele, permite-nos reconhecer que Ele controla todas as coisas, não apenas as bênçãos, mas também os problemas e as adversidades. Quando nos aproximamos de Deus com um coração grato, Ele se torna forte em nós.
As orações não são mágicas. A Bíblia diz em Mateus 6:7-8 “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.”
A Bíblia dá-nos um modelo de oração. A Bíblia diz em Mateus 6:9-13 “Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dá
hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal. [Porque teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre, Amém.]”

ORAÇÃO DO PAI-NOSSO

Quando os discípulos de Jesus perceberam que ele era, de fato, o enviado de Deus, pediram-lhe que lhes ensinasse a orar de maneira eficiente. Jesus Cristo então lhes ensinou a oração do Pai-Nosso.*
A oração do Pai-Nosso não é uma reza miraculosa para ser repetida como se fosse um “abracadabra”. Na verdade, considero-a como um modelo de petição. É como um formulário a ser preenchido com as nossas próprias palavras para nos relacionarmos com Deus de forma sensata e realmente produtiva.
Analise a explicação abaixo para entender como obter sucesso durante suas preces. Observe o significado de cada frase, separadamente:

1o - “PAI NOSSO, que estais no céu, santificado seja o vosso nome.” - Esta parte inicial deixa claro que toda oração deve ser dirigida exclusivamente ao Deus Criador, (ao Pai), que está no céu. Segundo a Bíblia, a palavra santificado significa: separado, diferenciado, exclusivo e de forma inconfundível. Logo, toda oração deve ser encaminhada diretamente ao Deus Criador. Isso quer dizer que não convém endereçarmos a personalidades históricas tentando bajulá-las com "jeitinho brasileiro". Suborno, corrupção e pistolão, só "funcionam" na sociedade brasileira, no relacionamento com Deus esse tipo de tentativa não é indicado.

2o - “... venha a nós o vosso reino ;” - Aqui, Jesus Cristo usou a palavra reino porque, naquela época, a maioria dos povos só conhecia organizações do tipo “reinado” (um rei e seus súditos). Nos dias de hoje as "sociedades" são mais comuns (governantes e cidadãos). Portanto, a expressão reino de Deus quer dizer sociedade de Deus, critérios sociais estabelecidos e administrados por Deus. Logo, nesta parte da oração Jesus Cristo nos ensina que não devemos inventar leis de nós mesmos. Precisamos praticar as leis de Deus (Seus mandamentos) para sermos cidadãos do seu reinado e termos direito a petições.

3o - “... seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu”. - Nesta parte Jesus deixa claro que: mesmo nos tornando cidadãos do reino de Deus, não podemos fazer projetos a revelia. Temos que nos adaptar aos critérios de Deus e nos conformar com o que Ele nos permitir. Só assim seremos, de fato, bem-aventurados (bem-sucedidos) em tudo o que fizermos.

4o - “O pão nosso de cada dia nos dai hoje ;” - Aqui, a palavra pão significa suprimento, alimento, vestimentas, etc. Nesta parte Jesus ensina que não adianta pedir a mais com o intuito de estocar. Deus só concede o que necessitamos de imediato, o amanhã é um outro dia e não adianta pedir com antecedência. (Provavelmente para não descuidarmos com o que já temos nem desperdiçarmos).

5o - “... perdoai-nos as nossas ofensas (dívidas), assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam (aos nossos devedores)” - Nesta parte fica evidente que, se estamos em débito com Deus, precisamos pedir o perdão destas dívidas (destas ofensas) para que, estando sem débitos, Deus nos conceda aquilo que desejamos. Note, entretanto, que existe uma pre-condição para que Deus nos perdoe e, conseqüentemente, nos atenda. A pré-condição é sermos capazes de perdoar os que estão em débito conosco também (aos que tenham nos ofendido), de modo a alcançarmos o perdão de Deus e recebermos aquilo que desejamos.

6o - “... e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”. - Aqui, Jesus Cristo comenta que o mal e as tentações existem de verdade. A melhor maneira de nos proteger é seguir os ensinamentos de Deus pedindo a Ele freqüentemente que nos proteja e nos salve do "predador" da humanidade (mais conhecido como diabo ou satanás).
Neste modelo de oração Jesus ensina todos os aspectos que devemos considerar para nos relacionar corretamente com Deus. As pessoas que encaminham suas rezas e orações a personalidades históricas, ainda que próximas de Deus, normalmente não obtêm os resultados desejados. Grande parte das pessoas do Norte e Nordeste, por exemplo, apesar de muito rezar não tem alcançado os objetivos desejados. Infelizmente, a dor e a miséria continuam predominando nestes lugares. Portanto, os cristãos mais esclarecidos da sociedade brasileira precisam ajudar a estas pessoas, que já têm fé, a entender tais coisas e usá-la de forma eficiente e com mais sabedoria.

terça-feira, 12 de maio de 2009

O BATISMO CRISTÃO

Introdução

O Batismo é um dos atos mais importantes da fé cristã, e isso se deve ao fato de que foi estabelecido pelo próprio Deus. Foi o Senhor Jesus quem o instituiu, deixando a ordem para que todos passassem por esse cerimonial.
“Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”. Mateus 28:19.
Como instituição divina, reveste-se de uma seriedade tal que só pode ser administrado uma única vez, pelo que deve ser realizado estritamente dentro dos parâmetros bíblicos, devendo ser precedido de orientações e reflexões sobre o ato e suas implicações.
Há uma seqüência lógica, que inclui a pregação, o arrependimento, a fé, a identificação e então o Batismo. Por isso, as Igrejas Batistas não batizam crianças que ainda não atingiram a idade da razão e que não têm, portanto, pecados pessoais de que se arrepender.
“E disse-lhes Pedro: arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;” Atos 2.38
O homem natural, que permanece em atitudes pecaminosas conscientes e constantes, deve ser orientado a rever seus caminhos, arrepender-se e acertar a situação com Deus, para então ser batizado.
O Ato Batismal realizado num grupo religioso que prega princípios diferentes daqueles apresentados na Bíblia, não tem valor. É legitimada a cerimônia realizada por ministro revestido de autoridade cristã genuína, que tem por única regra de fé e prática a Bíblia Sagrada. Portanto, as pessoas que pertenciam a esses grupos e depois se converteram ao Senhor Jesus, deverão se submeter ao Batismo cristão bíblico verdadeiro. Isso não significa batizar de novo, uma vez que o ato anterior é nulo para a Igreja de Cristo.
O Batismo representa uma nova vida em Cristo, pois, na imersão é simbolicamente representado que o participante é sepultado com Jesus e, a seguir, a emersão representa a sua ressurreição para uma vida nova. Com isso, o crente se identifica com o sacrifício de Jesus, demonstrando que morreu para o pecado e nasceu de novo em Deus.
“Ou, porventura ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus o fomos na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida”. Romanos 6:3-4
Ao se identificar com o sacrifício de Jesus, quem vivia como escravo dos vícios pecaminosos é libertado para viver como Filho de Deus. Não mais peca premeditadamente, nem planeja o mal, pelo contrário, quando lhe ocorre agir contra a vontade de Deus é tomado de profunda tristeza, arrepende-se, promove os meios possíveis de não voltar a errar e pede o perdão e a intercessão de Jesus junto ao Pai.
“MEUS filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.”
I João 2:1-2
O Batismo também é uma forma de testemunhar publicamente a fé cristã. Nesse cerimonial os crentes declaram que o único meio de salvação é Jesus Cristo.
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”. João 14:6

O batismo não salva, mas acompanha a salvação.

Selo da fé
O batismo deve ser visto como um selo da justiça que vem pela fé, e evidentemente deve seguir a fé, como determinam as palavras finais de Jesus que se encontram registradas no evangelho de Marcos: "E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado" (Mc. 16:15,16). Esta é a razão porque não batizamos e nem tampouco validamos o batismo de crianças; é necessário crer primeiro e então se batizar. Obedecemos ao princípio bíblico de consagrar os filhos ao Senhor, mas só os batizamos depois que puderem crer e professar sua fé.
É a circuncisão do coração
No Velho Testamento, os judeus tinham como selo de sua fé a circuncisão; no Novo Testamento a circuncisão foi suprimida, sendo vista simbolicamente no batismo: "Nele também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo; tendo sido sepultados juntamente com ele no batismo, no qual igualmente fostes
ressuscitados pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos" (Cl. 2:11,12). Hoje, esta circuncisão acontece no coração (Rm. 2:28,29), e Paulo a relaciona com o batismo.
O batismo não salva, mas acompanha a salvação
O batismo não salva ninguém. Jesus disse que quem crer (e for batizado por crer) será salvo e quem não crer será condenado; note que ele não disse "quem não for batizado será condenado", mas sim "quem não crer". O batismo segue a fé que nos leva à salvação, mas ele em si não é um meio de salvação. Que o diga aquele ladrão que foi crucificado com Cristo e a quem Jesus disse que estaria com ele ainda aquele dia no paraíso (Lucas 23:39 a 43); ele somente creu e nem pôde ser batizado, mas não deixou de ser salvo por isto. O batismo, portanto, não salva, mas nem por isso deixa de ser importante e necessário; aquele ladrão não tinha condições de passar pelo batismo, mas alguém que crê deve obedecer à ordenança de Cristo e ser batizado, caso contrário estará em deliberada desobediência a Deus, o que poderá impedir-lhe de entrar para a vida eterna. Podemos dizer que o batismo é parte do processo de salvação, mas não que ele em si salve; o apóstolo Pedro escreveu o seguinte acerca do batismo: "não sendo a remoção da imundícia da carne, mas a indagação de uma boa consciência para com Deus, por meio de Jesus Cristo" (I Pedro 3:21).

É uma identificação com Cristo
O batismo tem um significado; além de ser um testemunho público da nossa fé em Jesus, ele fala algo. Na verdade é o meio através do qual externamos que tipo de fé temos depositado em Jesus Cristo. Quando falamos sobre a fé em Jesus, não nos referimos a crer que Ele EXISTE; é mais do que isto! A maioria das pessoas crêem que Jesus existe mas não entendem o que Ele FEZ. São duas coisas completamente diferentes; o que nos salva da perdição eterna e da condenação dos pecados é a obra de Cristo na cruz em nosso lugar.
Ao morrer na cruz, o Senhor Jesus não morreu porque mereceu morrer; pelo contrário, como justo e inocente, Ele nos substituiu, sofrendo o que nós deveríamos sofrer a fim de que recebêssemos a salvação de Deus.
Há dois elementos básicos na fé que nos salva: identificação e apropriação. É importante entender cada um deles dentro do simbolismo do batismo.
Identificação é o aspecto da fé que nos faz ver que Jesus assumiu a nossa posição de pecado, para que assumíssemos a posição de justiça d’Ele (II Co.5:21). A Bíblia declara o seguinte: "Porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus" (Cl.3:3). Quando Deus nos olha, ou Ele nos vê sozinhos em nossos pecados, ou nos vê através de Jesus Cristo, que já pagou por eles. A fé nos coloca com Jesus na cruz, crucificados com Ele; nos coloca no túmulo, sepultados com Ele; nos coloca ainda nos céus, à direita de Deus, ressuscitados com Cristo! É quando nos vemos n’Ele, entendendo o sacrifício vicário do Filho de Deus, que passamos a ter direito ao que Cristo fez; esta é a hora do segundo passo: apropriação.
Apropriação é o aspecto da fé que torna meu aquilo que já vi realizado em Jesus. É quando entendemos que não somos salvos pelas obras, mas sim pela graça, mediante a fé e nos apropriamos disto. Paulo escreveu a Timóteo e lhe disse: "toma posse da vida eterna" (I Tm.6:12).
O batismo, é o nosso testemunho da identificação com Cristo; ele revela não apenas que eu tenho fé, mas que tipo de fé eu tenho. Veja o que as Escrituras dizem: "Ou, porventura, ignorais que todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos para a glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida" (Rm.6:3,4). Quando imergimos alguém na água, estamos simbolicamente declarando que esta pessoa foi sepultada com Jesus, e ao levantarmos esta pessoa das águas, estamos reconhecendo que ela já ressuscitou com Cristo para viver uma nova vida. Portanto, o batismo é onde reconhecemos que tipo de fé temos; uma fé que se identifica com Cristo e sua obra realizada na cruz.

Quem pode se batizar?
Para quem é o batismo? A explicação anterior responde esta indagação: para todo aquele que se identifica pela fé com o sacrifício de Cristo na cruz. Depois de ter reconhecido por fé a obra de Cristo, quando a pessoa passa a estar apta para o batismo? Quanto tempo ela tem que ter de vida cristã para poder se batizar? A Bíblia responde com clareza estas questões. Em Atos 8:30 a 39, lemos acerca do primeiro batismo cristão apresentado em maiores detalhes na Bíblia. Neste texto, temos um modelo para a forma de batismo, e ali vemos que já na evangelização o batismo era ensinado aos novos convertidos, o que nos faz saber que ninguém deve demorar para se batizar após ter feito sua decisão de servir a Jesus. Além disso, vemos também qual é o critério para que alguém se batize; quando o etíope pergunta: "Eis aqui água, que impede que eu seja batizado?" a resposta de Felipe vem trazendo luz sobre o requisito básico para o batismo: "É lícito, se crês de todo coração" (Atos 8:36,37). Quando a pessoa foi esclarecida sobre a obra (e não só a pessoa) redentora de Jesus Cristo, e crê de todo o coração (sem dúvida acerca disto), ela está pronta para ser batizada.
Quando se batiza o novo convertido?
Não há data estabelecida, somente os critérios que o recém convertido deve apresentar
.
Como se batiza?
A palavra "baptismos" no grego significa: "imergir; mergulhar; colocar para dentro de". No curso da história, por várias razões, apareceram outras formas de batismo, como aspersão e ablução (banho); entretanto, como o batismo é uma identificação com Cristo em sua morte e ressurreição, e é exatamente isto que a imersão significa, não praticamos outras formas de batismo.
Quando Felipe batizou o etíope, eles pararam em um lugar onde havia água. A Bíblia diz que ambos entraram na água (At.8:38,39). Certamente aquele eunuco viajava abastecido com água potável; se fosse o caso de praticarem a aspersão havia água suficiente naquela carruagem para isto, (mas batizar é imergir). Não foi à toa que João Batista se utilizou dos rios Jordão e Enom, perto de Salim para batizar. E razão para isto é descrita pelo apóstolo João em seu evangelho: “porque havia ali muitas águas” (João 3:23).
Não há lugar específico para o batismo.
Além da água, é necessário alguém que ministre o batismo ao novo-convertido, uma vez que não existe auto-batismo na Bíblia.
E quem pode batizar? Quem tem autoridade para isto? Só o pastor?
A ordenança de Jesus é clara: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo” (Mt.28:19). Jesus mandou fazer discípulos e depois batizá-los. A ordem já subentende que quem faz o discípulo tem autoridade para batizá-lo. Felipe era apenas um diácono, fazendo o trabalho de evangelista; não era o pastor de igreja nenhuma, e batizou.
Paulo disse aos coríntios que não havia batizado quase ninguém entre eles; entendemos que mesmo se tratando de seus filhos na fé, ele provavelmente tenha passado esta tarefa a outros cooperadores, que não eram pastores.

Algumas Colocações Finais

· A fé e o arrependimento são condições indispensáveis para o batismo (Mc 16.16; At 2.38). Por isso não devemos batizar crianças.
· Se você encontra algum irmão que crê ou pratica de uma forma diferente sobre o batismo, você deve recebê-lo como irmão. O que ele faz, o faz porque crê assim. Ele age conforme a sua consciência. É uma questão de fé e não uma questão de vivência ou de
pecado. Devemos portanto recebê-lo como irmão. Porem, se faz necessario pregar a palavra da verdade para que através do conhecimento ele possa ser liberto em Cristo.

· Ninguém pode se batizar "de novo". Se alguém crê que o seu batismo não foi válido (porque era uma criança ou porque não havia verdadeiramente se convertido), então não foi batizado, foi molhado.
· Se alguém diz: "Mas eu conheço casos de pessoas que não foram batizadas e vivem em santidade". Ou então diz: "Mas Lutero era homem de Deus e cria no seu batismo infantil". Nossa resposta deve ser que não podemos nos dirigir pela experiência dos homens, mas pela palavra de Deus.

O batismo é carregado de significado:

1. É um ato de obediência a Jesus. Ele ordenou: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei com vocês, até o fim dos tempos” (Mateus 28.19,20). O próprio Jesus foi batizado nas águas, deixando o exemplo para todos nós.

2. É a representação exterior de uma experiência interior. O batismo é uma representação física de uma verdade espiritual. O batismo não faz você ser crente, mas mostra que você já o é. Batismo é como uma aliança de casamento: é o símbolo do compromisso que você já fez no coração. “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” (2Coríntios 5.17).

3. É uma representação da morte, sepultamento e ressurreição de Jesus. O batismo simboliza a morte para a antiga vida e anuncia sua nova vida em Cristo. O batismo é um funeral – declara a morte do “eu”. O batismo simboliza a ressurreição para uma vida voltada para Deus. “Portanto, fomos sepultados com ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova” (Romanos 6.4).

Quem deve ser batizado?
Qualquer pessoa que tenha fé em Cristo. A única condição é crer. No Novo Testamento as pessoas eram batizadas assim que criam. Há um padrão claro: as pessoas ouviam o evangelho, aceitavam a Cristo e eram batizadas.

Há o registro de 3.000 pessoas que foram batizadas no mesmo dia em que aceitaram a Cristo: “Os que aceitaram a mensagem foram batizados, e naquele dia houve um acréscimo de cerca de três mil pessoas”. (Atos 2.41).

Houve um homem, que após ouvir Filipe falar sobre o evangelho, perguntou: “Que me impede de ser batizado?”. Felipe disse: “Você pode, se crê de todo o coração”. O homem respondeu: “Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus”. Então Filipe e o homem desceram à água, e Filipe o batizou (Atos 8.36-38).

Quando você deve ser batizado?
O mais rápido possível! É um ato de iniciação, e não algo que você deve adiar até estar maduro espiritualmente. O batismo não é opcional, não deve ser atrasado ou desprezado. Ele significa sua inclusão na família de Deus e anuncia publicamente ao mundo: “Eu não tenho vergonha de ser parte da família de Deus”. Portanto, assim que você recebeu Jesus como Salvador e Senhor da sua vida, você pode e deve ser batizado.

Como é o batismo?
Os protestantes batistas compreendem que o batismo deve ocorrer por imersão: todo o corpo deve ser colocado na água. Jesus foi batizado por imersão: “Assim que Jesus foi batizado, saiu da água” (Mateus 3.16). Os batismos no início da igreja eram todos por imersão. A palavra “batizar” deriva do grego “baptizo” que significa literalmente “imergir ou mergulhar na água”. Por fim,
vale dizer que a imersão é a melhor forma de simbolizar o sepultamento e a ressurreição.

VERSÍCULO BÍBLICO QUE FALAM SOBRE O BATISMO

MT-3:7 E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu BATISMO, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?


MT-20:22 Jesus, porém, respondendo, disse: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu hei de beber, e ser batizados com o BATISMO com que eu sou batizado? Dizem-lhe eles: Podemos.

MT-20:23 E diz-lhes ele: Na verdade bebereis o meu cálice e sereis batizados com o BATISMO com que eu sou batizado, mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence dá-lo, mas é para aqueles para quem meu Pai o tem preparado.

MT-21:25 O BATISMO de João, de onde era? Do céu, ou dos homens? E pensavam entre si, dizendo: Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: Então por que não o crestes?

MC-1:4 Apareceu João batizando no deserto, e pregando o BATISMO de arrependimento, para remissão dos pecados.

MC-10:38 Mas Jesus lhes disse: Não sabeis o que pedis; podeis vós beber o cálice que eu bebo, e ser batizados com o BATISMO com que eu sou batizado?

MC-10:39 E eles lhe disseram: Podemos. Jesus, porém, disse-lhes: Em verdade, vós bebereis o cálice que eu beber, e sereis batizados com o BATISMO com que eu sou batizado;

MC-11:30 O BATISMO de João era do céu ou dos homens? respondei-me.

LC-3:3 E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o BATISMO de arrependimento, para o perdão dos pecados;

LC-7:29 E todo o povo que o ouviu e os publicanos, tendo sido batizados com o BATISMO de João, justificaram a Deus.

LC-12:50 Importa, porém, que seja batizado com um certo BATISMO; e como me angustio até que venha a cumprir-se!

LC-20:4 O BATISMO de João era do céu ou dos homens?

AT-1:22 Começando desde o BATISMO de João até ao dia em que de entre nós foi recebido em cima, um deles se faça conosco testemunha da sua ressurreição.

AT-10:37 Esta palavra, vós bem sabeis, veio por toda a Judéia, começando pela Galiléia, depois do BATISMO que João pregou;

AT-13:24 Tendo primeiramente João, antes da vinda dele, pregado a todo o povo de Israel o BATISMO do arrependimento.

1. AT-18:25 Este era instruído no caminho do Senhor e, fervoroso de espírito, falava e ensinava diligentemente as coisas do SENHOR, conhecendo somente o BATISMO de João.

AT-19:3 Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados então? E eles disseram: No BATISMO de João.

AT-19:4 Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o BATISMO do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo.

RM-6:4 De sorte que fomos sepultados com ele pelo BATISMO na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.

EF-4:5 Um só SENHOR, uma só fé, um só BATISMO;

CL-2:12 Sepultados com ele no BATISMO, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos.

HB-6:2 E da doutrina dos BATISMOs, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno.

IPE-3:21 Que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, o BATISMO, não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

CRESCIMENTO ESPIRITUAL

Crescimento espiritual é o processo pelo qual nos tornamos mais semelhantes a Jesus Cristo.
Quando colocamos nossa fé em Jesus, o Espírito Santo inicia o processo a fim de que nos tornemos mais parecidos com o Pai.
O crescimento espiritual é talvez descrito da melhor forma em II Pedro 1:3-8, que nos diz que pelo poder de Deus Ele “...nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude; Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fassamos parte da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo. E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência, e à ciência a temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade, e à piedade o amor fraternal, e ao amor fraternal a caridade. Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.”
Gálatas 5:19-21 lista as “obras da carne”. Estas são as coisas com as quais nossas vidas se identificavam antes de confiarmos em Cristo para a salvação. As obras da carne são as atividades que devemos confessar, delas nos arrepender, e, com a ajuda de Deus, superar.
Conforme experimentamos crescimento espiritual, cada vez menos as “obras da carne” estarão evidentes em nossas vidas.
A segunda lista diz respeito ao “fruto do Espírito” (Gálatas 5:22-23). Com isto nossas vidas devem se identificar agora que experimentamos a salvação em Jesus Cristo.
O crescimento espiritual se identifica pelo “fruto do Espírito” se tornando mais e mais evidente na vida de um crente.Quando ocorre a transformação da salvação, começa o crescimento espiritual.
O Santo Espírito vem habitar em nós (João 14:16-17). Somos novas criaturas em Cristo (II Coríntios 5:17). A velha natureza é substituída por uma nova (Romanos capítulos 6 e 7).
O crescimento espiritual é um processo que ocorre durante toda a vida, conforme estudamos e aplicamos a Palavra de Deus (II Timóteo 3:16-17), e andamos segundo o Espírito (Gálatas 5:16-26).
Conforme buscamos o crescimento espiritual, podemos orar a Deus, pedindo a Ele por sabedoria nas áreas onde Ele deseja que cresçamos espiritualmente. Podemos pedir a Deus que venha aumentar nossa fé e conhecimento sobre Ele. Com a ajuda do Espírito Santo, podemos vencer o pecado e nos tornarmos santos, (separados) na presença do nosso salvador.
1º) CARACTERÍSTICAS DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL:
É da vontade de Deus que cresçamos espiritualmente. É Deus quem nos dá esse crescimento ( I Cor. 3:6-7).
Somos comparados a um edifício em construção (Ef. 2:20-22). Deus manda que cresçamos em tudo aquilo que é de Jesus (Ef. 4:15). Deus diz que se pedirmos Ele nos dará (mat. 7:7-11). Assim, só depende de nós fazermos a nossa parte. Desejando (I Ped. 2:2 e buscando (João 15:4-5). O limite para o nosso crescimento espiritual é atingir a estatura completa de Cristo (Ef. 4:13).
2º) ÁREAS DE CRESCIMENTO ESPIRITUAL:
Devemos estar atentos a fim de que o nosso crescimento espiritual ocorra em todas as áreas da vida. Para que cresça o lado espiritual é necessário limpar também o lado material.
Exemplos de limpeza material: não falar palavras torpes (Ef. 4:29), não enganar ninguém (I Tess. 4:6), não mentir (Col. 3:9), ser fiel na vida matrimonial (Mal. 2:14-15), manter para com os vizinhos, seus familiares e em seu trabalho a mesma conduta que tem na igreja, buscar a libertação de todos os males (João 8:32,36) vestir-se de modo decente, honesto, com pudor e modéstia (1º Tim. 2:9 e 10), etc.
Na área espiritual devemos buscar o aperfeiçoamento em tudo, tanto para edificação da igreja quanto para edificação de cada um de nós (Ef. 4:11-12).
Devemos crescer na unidade da fé e no conhecimento de Cristo (Ef. 4:13; Col. 1:10; 2 Tess. 1:3). Crescer na graça e em ações de graças (Col. 2:7; 2 Ped. 3:18). Crescer em santidade e em amor (1 Tess. 5:23; 3:12; 1 Ped. 1:22). Crescer em tudo que é de Jesus até chegarmos a estatura do varão perfeito que é Cristo (Ef. 4:13 e 15).
3º) A FINALIDADE DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL :
A finalidade do crescimento espiritual é nos instruir para que não sejamos enganados por falsas doutrinas (Ef. 4:4), para que possamos nos alimentar de alimento sólido para fazermos a obra que Deus deseja que fassamos (Heb. 5:13,14). Estarmos firmes e seguros (Ef. 6:10-18).
Estarmos firmes na força e no poder de Deus. Firmes contra as hostes do mal e suas ciladas. Firmes para resistir no dia mau, empunhando a Palavra da Verdade, o escudo da fé, o capacete da salvação e a espada do Espírito Santo que é a Palavra de Deus com isto apagaremos todos os dardos inflamados do maligno. Além disto, Deus quer nos revelar muitos mistérios ocultos e segredos em sua palavra (Col. 1:27 / Amós 3:7).
Deus deseja nos encher das riquezas celestiais ainda nesta vida, já nos preparando para as abundâncias nos céus (Ef. 1:18 – 2:7). Porém, só os que crescem espiritualmente podem entender e receber tais bênçãos (I Cor. 2:9-19 ).
4º) COMO CRESCER ESPIRITUALMENTE:
Primeiramente é necessário que desejemos e busquemos (I Ped. 2:2).
Crescer espiritualmente é algo fundamental na vida do cristão.
È necessario saber que crescer espiritualmente não é apenas aumentar a freqüência na Igreja; ou ainda: ser mais pontual nos dízimos; ou exercer melhor as funções que nos são destinadas e/ou assumir um lugar de destaque na congregação.
Estes seriam um tipo de “crescimento espiritual” que tem ênfase na igreja, porém, a vida cristã não se resume ao que você faz nela. Você tem compromissos e está num mundo com o qual precisa conviver, responder, testemunhar e evangelizar. Ou seja, crescimento espiritual deveria ser alguma coisa além disto, embora tudo isto faça parte de uma vida reta na presença de Deus.
Oração
Há muitos modos e horários para orar, mas o mais importante é que não negligenciemos a oração.
Evitemos o grave erro de apenas nos lembrarmos de orar quando a situação não estiver boa.
A oração não serve para fazer com que Deus se lembre de nós, pois ele nunca se esquece, mas para fazer com que nos aproximemos D’ELE. E dessa forma compreendemos porque a oração deve ser constante em nossas vidas.
Comunhão
Manter comunhão estreita com Deus em oração (João 14:13-14 – 15:11) e orar para que haja crescimento na igreja (Atos 1:14 – 2:42 e 41 – 4:4). Ora (I Tess. 5:17) e vigia em oração (Luc. 21:36)
Perdão
Todos nós temos alguém que precisamos perdoar. Todos nós necessitamos de perdão. O perdão é a chave para seguirmos em frente com nossas vidas e não cair na armadilha da culpa ou do ressentimento. O perdão é o remédio divino para nos livrarmos do que é ruim e continuar seguindo em paz.
Auto-análise diária
A auto-análise diária é uma ferramenta poderosa para nos tornarmos melhores Cristãos.
Antes de dormir, olhemos para nossas ações do dia e pensemos honestamente a respeito delas.
Se tivéssemos outra chance, agiríamos diferentemente? Nossas ações refletiram respeito pelas leis de Deus? Em que áreas e como podemos melhorar?
Podemos ser bem-sucedidos em qualquer outra área de nossas vidas, mas se não desenvolvermos nosso lado espiritual, certamente chegará o dia em que nos sentiremos vazios e desanimados.
Quando realmente nos importamos com nosso crescimento espiritual e fortalecemos a nossa fé, ocorre exatamente o oposto, podemos atravessar épocas não muito fáceis em nossas vidas, e ainda assim nos sentirmos confiantes em um futuro melhor, pois temos a certeza de que Deus nunca nos abandona.
Estudo
É necessario estudar e meditar na Bíblia todos os dias (Jos. 1:8-9) – (Sal. 1:1,2) aprendendo de Jesus (Mat. 11:29) e deleitando-se no Senhor (Sal. 37:4).
Aplicando a palavra na vida e guardando-a no coração (Apoc. 1:3).
Submissão e obediência
Servir a Deus todos os dias através da honestidade, retidão e justiça perante a Ele e aos homens (Sl. 119:1);
Se possível fazer o culto doméstico diariamente em família (Deut. 6:6-8).
Participa, (se possível) de todos os cultos da igreja integrando-se em suas atividades (Atos 2:42-43 e 46 – João 15:6-7 – 5:17); Participa sempre da escola dominical para crescer no conhecimento de Deus (Os. 6:3); testemunha e ensina aos outros o que já aprendeu – (Atos 5:42); obedecer sempre a vontade de Deus (I Sam. 15:22-23); vigiar para que o pecado não o envolva, mas se envolver, arrepender-se ( com sinceridade de coração) e pedir a Deus a purificação pelo sangue de Jesus (I João 1:7).
CONCLUSÃO:
Talvez a palavra que melhor indica o desenvolvimento espiritual é a palavra Servo.
Servo se submete.
Tudo continua sendo do Senhor. Ou seja, se você desejar saber se “cresceu espiritualmente” basta avaliar o quanto mais de servo você se tornou, e o quanto de mais senhorio o Senhor depositou sobre a sua vida.
Deus quer que cresçamos espiritualmente e que busquemos isto de coração.
Viver em graça e conhecimento de Cristo nos leva a viver uma vida focada na salvação de Deus.Viver com o alvo na salvação nos faz crescer espiritualmente.
O crescimento espiritual se alcança pelo estudo da Bíblia, a oração e o servir a Deus todos os dias.

terça-feira, 14 de abril de 2009

O DISCÍPULO E A OBEDIÊNCIA


"Porém Samuel disse:
Tem porventura o Senhor, tanto prazer em sacrifícios, como em que se obedeça à Palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender melhor é do que a gordura dos carneiros"
I Samuel 15:22

INTRODUÇÃO
A obediência, segundo definem os dicionaristas, é o ato de submeter-se à vontade de alguém. Nesta lição, porém, você vai aprender que, em se tratando do crente, a obediência não é tão restrita, como querem os filólogos. Ela está profundamente ligada a fé, através da qual somos introduzidos à presença do Deus invisível, a quem voluntária e conscientemente nos submetemos. Por crermos na sua soberania sobre todas as coisas, nos dispomos a viver em obediência à sua Palavra, à Igreja e àqueles que Ele estabeleceu para ministrar sobre o seu povo.
I. EXEMPLOS DE OBEDIÊNCIA
A obediência é uma virtude exemplificada em todos os livros da Bíblia. Nela, você também encontra registros sobre a desobediência e suas funestas conseqüências. Cabe-nos olhar para estes exemplos e tirarmos lições que nos ajudem a por em prática a obediência e a não repetir os erros dos que não souberam honrar a confiança de Deus.
a. A obediência de Abraão: - Deus fez uma determinação ao patriarca, baseada em algumas condições: quais foram?
Leia Gênesis 12:1.
Você descobriu que Abraão devia deixar a sua terra, a sua parentela, a casa de seus pais e seguir para uma terra distante, a qual não conhecia. Estas condições implicavam basicamente numa coisa: obediência. Fica claro, no texto, que ele dependeria exclusivamente da direção de Deus.
Você descobriu, ainda, que a obediência não impõe só condições, mas traz também privilégios.
Abraão seria pai de uma grande nação, abençoado, engrandecido e uma bênção para todas as famílias da terra. E mais: aqueles que o abençoassem seriam abençoados; os que o amaldiçoassem, seriam amaldiçoados.
Vale lembrar, por conseguinte, que todas as vezes que Deus determinou alguma coisa a alguém, o intuito não era o obedecer por obedecer, ou simplesmente para fazer valer a sua soberania. Havia um propósito pré-estabelecido. Neste caso, o propósito maior era formar uma nação pela qual o redentor, Jesus Cristo, viesse ao mundo. Se Abraão não obedecesse, ficaria privado de ter o privilégio de constar em sua biografia o registro de progenitor da raça judaica que trouxe o salvador da humanidade.
Outro fato a destacar é que a obediência do Patriarca não foi um ato robótico, como se não tivesse personalidade. Ele o fez por saber a quem estava obedecendo e movido pela fé. Por isso, seu nome consta da galeria dos heróis da fé, em Hebreus 11.
Não obstante Abraão ser um exemplo de obediência, houve um momento em sua vida cuja precipitação trouxe conseqüências drásticas que repercutem até os dias de hoje. Foi quando Deus prometeu um filho em sua velhice.
Leia Gênesis 15:1 a 16, 16:1 a 16.
Induzido por Sara, sua mulher, que já não acreditava mais em sua capacidade de gerar, nem mesmo por intervenção divina, Abraão acabou tendo um filho com sua escrava Agar, fora do plano de Deus. O resultado é que logo surgiram os conflitos, principalmente depois que nasceu Isaque, o filho da promessa.
b. A obediência de Paulo: - O apóstolo certa vez declarou: 'não fui desobediente à visão celestial' (Atos 26:19). A frase, isolada, pode parecer simplista. Mas olhando-a sob a perspectiva da vida do apóstolo, desde a sua conversão, verifica-se que ela reflete a realidade. Leia Atos 9:15.
Quando Deus ordenou a Ananias que visitasse o apóstolo, após o encontro deste com Cristo, na estrada de Damasco, ficou claro, desde o início, o seu propósito para com o até então perseguidor do evangelho. Ele era um vaso escolhido para proclamar a salvação aos gentios. O mundo todo foi beneficiado pela obediência de Paulo, que, ao fim da vida, pôde dizer: 'Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé' (II Timóteo 4:7).

II. A QUEM DEVEMOS OBEDECER?
A partir dos exemplos acima, surge então a pergunta: a quem devemos obedecer? Nossa obediência é devida a Deus, em primeiro lugar. Mas como obedecer-lhe, sendo Ele Deus invisível e transcendente?
a. Devemos obedecer a Deus através de sua Palavra: - Não obstante a sua transcendência, ou seja, a sua elevada posição como Criador de todas as coisas, que habita num alto e sublime trono, Deus se revelou a nós através de sua Palavra e de Jesus Cristo, seu Filho. Portanto, ao estudarmos a Bíblia, descobrimos os princípios que Ele estabeleceu para reger a nossa vida, como cristãos, nesse mundo. A Palavra de Deus é a nossa regra áurea de fé, o padrão de obediência para com Deus. O Espírito Santo, por sua vez, ilumina a nossa mente e nos ajuda a descobrir como pôr em prática em nosso cotidiano os mandamentos bíblicos. Ele é o melhor interprete das Escrituras.
b. Devemos obedecer à Igreja: - A Igreja é a fiel depositária do plano de salvação, na pessoa de Jesus Cristo. A ela estamos ligados mediante o novo nascimento. Assim sendo, devemos obediência à Igreja. No primeiro concílio da Igreja, em Jerusalém, para discutir a questão do legalismo, relatado em Atos 15, está claro que ela teve participação nas decisões sobre o que os gentios deviam ou não acatar.
É sempre bom lembra que esta obediência é à luz da Palavra, e não ao contrário. Não é a Igreja que estabelece o que a Bíblia ensina, mas a Bíblia que estabelece o que a Igreja deve fazer. Tudo quanto ela faz ou ensina não pode basear-se em textos isolados, mas nos princípios gerais da Bíblia. Um princípio só pode ser assim considerado se tiver apoio em toda a Palavra de Deus. Se não, pode ser uma boa opinião, mas não um princípio bíblico. O grande erro da Igreja Romana, entre outros ao longo da História, foi que, para justificar suas heresias, inverteu o papel: ela passou a ser mais importante do que a Bíblia e a arbitrar o que ela ensina. Devemos, portanto, ter em mente: a Palavra de Deus é sempre a base de nossa obediência.
c. Devemos obedecer aos nossos pastores: - Se a Bíblia é o nosso arbítrio, ela determina que devemos também obedecer aos nossos pastores. Leia o que está escrito em Hebreus 13:17.
Não obstante ser a salvação individual, você descobriu que a responsabilidade de ministrar às nossas vidas é do pastor, de quem Deus vai cobrar a prestação de contas um dia. Cabe-lhe, portanto, expor a Palavra para o nosso ensino e crescimento espiritual.
De nossa parte, como determina a Bíblia, cabe-nos atentar para os seus conselhos, ouvir-lhes as recomendações e obedecer-lhe, sempre compulsando a Bíblia, pois este é um direito de todos os crentes: ter acesso direto à Bíblia Sagrada para comparar o ensino que está recebendo com a Palavra de Deus.

III. EFEITOS DA OBEDIÊNCIA
Para finalizar, veja, na Bíblia, os efeitos da obediência na vida dos que a praticam:
a. Os que obedecem à Deus têm o Espírito Santo: - 'E nós somos testemunhas acerca destas palavras. Nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem' (Atos 5:32).
b. Os que obedecem à Deus são inabaláveis: - 'Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha' (Mateus 7:24).
c. Os que obedecem à Deus são conhecidos: - 'Quanto à vossa obediência é ela conhecida de todos. Comprazo-me pois em vós, e quero que sejais sábios no bem, mas símplices no mal' (Romanos 16:19).
d. Os que obedecem à Deus glorificam: - 'Visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela submissão que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com eles, e para com todos' (II Coríntios 9:13).
e. Quem obedece à Deus é irrepreensível: - ''De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor... para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo' (Filipenses 2:12 a15).

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