Lembro-me da época em que o celular era para muitos um sonho de consumo. Apenas alguns cidadãos tinham o privilégio de poderem usufruir dos benefícios que acompanhavam esse tão sonhado aparelhinho.
Passados alguns anos, muita coisa mudou...
Nesse tempo, o celular evoluiu e ganhou diversas funções; de tão “inteligente” foi batizado com um novo nome - SMARTPHONE!
Agora, realizar e receber chamadas de áudio é apenas uma pequena parte de tudo que com ele se pode fazer.
Hoje, quando conectado a internet, os smartphones abrem aos usuários uma janela para o mundo e com um desses nas mãos é possível ter acesso a dados e informações de muita relevância, além da possibilidade de executar tarefas que vão desde a realização de uma transação bancária a compra de uma entrada para o cinema.
Porém, toda essa funcionalidade tem seduzido assustadoramente a população mundial, gerando dependência e transformando o celular em um “amigo inseparável”, quase um novo órgão do corpo humano.
O acesso as redes sociais e aplicativos de mensagens tem escancarado as portas da intercomunicabilidade, propiciando um elo virtual entre as pessoas.
Contudo, no tocante às relações humanas, o uso indiscriminado dessas ferramentas muitas vezes aproxima os distantes, mas torna longe quem está perto; realidade que adoece as relações familiares e enfraquece a comunhão entre amigos. A verdade é que algumas tecnologias geram benefícios e trazem consigo inúmeras facilidades mas também oferecem alguns perigos.
Contudo, no tocante às relações humanas, o uso indiscriminado dessas ferramentas muitas vezes aproxima os distantes, mas torna longe quem está perto; realidade que adoece as relações familiares e enfraquece a comunhão entre amigos. A verdade é que algumas tecnologias geram benefícios e trazem consigo inúmeras facilidades mas também oferecem alguns perigos.
Seus sintomas são: ansiedade, estresse, tremores, sudorese, tontura, dificuldade em respirar, náuseas, dor no peito e aceleração da freqüência cardíaca, tudo gerado pelo medo irracional de ficar sem o telemóvel.
Nesse sentido vale repensar o relacionamento entre o homem e seu smartphone; refletir sobre o lugar que as possibilidades oferecidas por esse pequeno aparelho tem ocupado no dia a dia das pessoas. Convém ainda avaliar se é mesmo vital ter sempre um desses ao alcance das mãos e qual o grau de toxidade gerado por esse relacionamento.
Tal reflexão deve levar em consideração o percentual de afeto envolvido e os sintomas gerados pela possibilidade de ruptura dessa relação. Entendendo que todo excesso pode levar ao adoecimento e que não há nada mais libertador que o equilíbrio.
Texto escrito por Mary Layne Fernandes - Psicóloga Clínica.