sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Prisões da Alma

Às vezes me surpreendo ao ver o quanto às pessoas tem sido egocêntricas e mesquinhas.

A cada dia é possível ser impactado por sentimentos desumanos manifestados de forma brutal até mesmo por pessoas que gritam aos “quatro ventos” e acreditam que conhecem a Deus.

A bíblia nos fala acerca da impossibilidade de conhecer a Jesus e não ser transformado por Ele.

Em João 8:32 está escrito: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Acredito que a verdade a qual se refere as Escrituras é a palavra de Deus, deixada por Ele como forma palpável da manifestação do seu Espírito Santo afim de nos instruir a praticar a sua vontade. Quanto a libertação citada no mesmo versículo de forma clara e ao mesmo tempo imperativa é a libertação da alma, visto que esta pode ser aprisionada ainda que aquele que a possui esteja fisicamente livre.

É preciso refletir sobre as “varias” prisões de nossas almas. Quais os motivos que nos levam a agir (às vezes) como animais irracionais, o que alias é uma comparação injusta, visto que animais não matam por prazer, não constroem bombas de destruição em massa e tão pouco destroem o seu próprio habitat.

Somos seres dotados de inteligência e emoções. Sabemos o que é certo ou errado, podemos discernir entre o que é bom ou ruim. Portanto, é preciso voltarmos para o nosso interior e resgatarmos a nossa essência. Essência de paz, de amor, igualdade e compreensão para que assim, possamos construir um mundo melhor.

Escrito por: Mary Layne Fernandes

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A falta que a solidariedade faz...

Em tempos de “crise mundial”, “guerras santas”, alto índice de mortalidade infantil”, expressivo percentual de gravidez na adolescência e/exploração inadequada dos recursos naturais; tendemos a nos perguntar:
O que tenho eu com isso?
Quantas vezes alguém lhe procura para falar de um problema ou alertar para uma situação e você não dá ouvidos, pelo simples fato de achar que aquilo não tem nada a ver com a sua vida?
 


O texto a seguir sugere uma reflexão sobre isso:

Aquele problema que não lhe diz respeito pode vir a afetar a sua vida muito mais rapidamente do que às vezes você imagina. E, mesmo se não afetasse diretamente, só o espírito de solidariedade já seria suficiente para você dar atenção aos outros.
 



"Um rato, olhando pelo buraco da parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado.
Correu para o pátio da fazenda, advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa!
A galinha disse:
- Desculpe-me senhor rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e lhe disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
- Desculpe-me senhor rato, não há nada que eu possa fazer a não ser rezar. Fique tranquilo que o senhor será lembrado em minhas preces.
O rato dirigiu-se, então, à vaca. Ela lhe disse:
- O quê, senhor rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não.

Ao final do dia, o rato voltou para casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.
Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que, para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro, então, sacrificou a vaca, para alimentar todo o povo.
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco."

Autor Desconhecido

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O Passarinho

Existia, próximo a uma pequena cidade, uma casinha bem simples, no alto da serra, onde morava um velho, sábio, contador de estórias, uma pessoa querida e respeitada por todos que viviam naquela região.
Certo dia, um grupo de garotos travessos e com energia transbordando, tiveram uma "brilhante" idéia:
"_ Hoje, nós vamos desbancar aquele velho! Vamos mostrar pra ele que ele é capaz de errar. A gente pega um passarinho, bem pequenininho, coloca entre as mãos, vai até ele e pergunta o que é que a gente tem na mão. Como ele é sábio, facilmente vai responder. Aí é que a gente ferra ele: vamos perguntar, depois que ele acertar que é um passaro, se o passarinho está vivo ou morto. Se ele responder que está vivo, a gente aperta a mão e torce o pescoço do passaro, mostrando pra ele que está morto; se responder que está morto, a gente abre a mão e o bichinho ai voando. de todo jeito, ele vai sair perdendo."
E assim fizeram. Pegaram o passarinho e dirigiram-se, eufóricos, até à casa do velho. Aproximaram-se, todos contentes, e foram logo perguntando, já subestimando a capacidade do homem:
"_ O que é que a gente tem aqui entre as mãos? Ele olhou... olhou..., observou bastante e respondeu: "_ Um passarinho."
"_ Muito bem! Acertou. Agora, diga-nos: esse passarinho está vivo ou está morto?
Olhando bem nos olhos de cada um dos garotos, com voz serena e cheia de autoridade, respondeu: "_ Depende de vocês! A vida ou a morte desse passarinho está nas suas mãos.
Retirado do livro: Histórias e Fábulas Aplicadas a Treinamento
Albigenor e Rose Militão - ED. Qualitymark

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