terça-feira, 26 de maio de 2009

A BIBLIA

BÍBLIA – vocábulo derivado por meio do latim e proveniente do termo grego bibila (livros) indica aqueles livros que são reconhecidos como canônicos pela Igreja Cristã .
A mensagem da Bíblia é a mensagem de Deus ao homem, transmitida muitas vezes e de muitas maneiras , que finalmente foi encarnada em Cristo. Assim sendo, a autoridade das Santas Escrituras pelo qual devem ser cridas e obedecidas, não depende de testemunho de qualquer homem ou igreja, mas depende inteiramente de Deus (que é a própria vontade), o seu autor, portanto, devem ser recebidas, visto que é a palavra de Deus.


O ANTIGO TESTAMENTO é o conjunto de livros que formam as Escrituras Sagradas dos judeus. Esses livros fazem parte da Bíblia Sagrada dos cristãos. A palavra “testamento”, quando usada no título das duas divisões da Bíblia Sagrada, quer dizer acordo ou pacto. Para os cristãos, estas Escrituras Sagradas dos judeus são o “Antigo Testamento”, por falarem do antigo acordo que Deus fez com o seu povo por meio de Moisés, já o “Novo Testamento” fala do novo acordo, feito por meio de Jesus Cristo. Jesus estudou esses livros sagrados, e os seus seguidores os liam nas suas reuniões de adoração. Os escritores dos livros do Novo Testamento citam passagens do Antigo Testamento a fim de mostrar que Jesus de Nazaré é de fato o Messias que Deus havia prometido enviar.
Os primeiros cinco livros do Antigo Testamento são chamados de “Os Livros da Lei” ou “Pentateuco” (nome que quer dizer “cinco volumes”). Eles falam da criação do mundo e da humanidade e contam a história dos hebreus, começando com a chamada de Abraão e continuando até a morte de Moisés, que aconteceu quando o povo de Israel estava para entrar em Canaã , a Terra Prometida.
Os doze livros seguintes de Josué até Éster , são livros históricos, que contam a história dos israelitas desde a entrada deles na Terra Prometida até o tempo em que as muralhas de Jerusalém foram reconstruídas, depois da volta dos israelitas do cativeiro na Babilônia , uns quatrocentos e quarenta e cinco anos antes de Cristo.
Os livros de Jó, Salmos, Provérbios , Eclesiásticos e Cântico dos Cânticos são chamados de livros poéticos.
Os últimos dezessete livros do Antigo Testamento são os livros dos profetas, que contém as mensagens de Deus anunciadas ao povo de Israel pelos profetas, os mensageiros de Deus que condenavam os pecados do povo, exigiam o arrependimento e prometiam as bênçãos de Deus. Alguns deles falavam a respeito do Messias, aquele que Deus iria enviar para salvar o seu povo. O Antigo Testamento termina com a promessa de que Deus enviaria ao povo o profeta Elias antes que chegasse o grande e terrível dia do Deus Eterno, o dia que traria castigo para os maus e salvação para os que obedecem a Deus. Essa promessa se cumpriu com a pregação de João Batista, anunciando a vinda do Reino do Céu.


O NOVO TESTAMENTO é o livro que conta a história de Jesus, dos seus apóstolos e de outros seguidores seus. Nele se conta também o nascimento e o crescimento da Igreja Cristã. O Novo Testamento é formado por vinte e sete livros, que foram escritos por doze autores durante um período de mais ou menos cinqüenta anos. Esses livros são aceitos por todas as Igrejas Cristãs como Escrituras Sagradas. A palavra "testamento", quando usada no título das duas divisões da Bíblia Sagrada, quer dizer acordo ou pacto. O Novo Testamento é o livro que fala do novo acordo que Deus, por meio de Jesus Cristo, fez com o seu povo. Nesse acordo Deus oferece a vida eterna a todos os que crêem em Jesus Cristo como Salvador e Senhor. Portanto, o Novo Testamento não é simplesmente um livro de informações; ele coloca os leitores frente a frente com a mensagem de Deus, exigindo de cada um a decisão de aceitar ou rejeitar a Boa Notícia da Salvação. Os quatro primeiros livros do Novo testamento são os Evangelhos, os quais falam a respeito de Jesus Cristo, dos seus ensinamentos e milagres, e da sua morte, ressurreição e a ascensão para o céu. Atos dos Apóstolos conta como o evangelho foi anunciado durante mais ou menos trinta anos, começando em Jerusalém e continuando até "a chegada do apóstolo Paulo a Roma, a capital do Império Romano. As treze cartas do apóstolo Paulo foram escritas para orientar as igrejas e os cristãos daquele tempo em questões de doutrina e da vida cristã. As outras cartas, chamadas de Cartas Gerais, são oito; elas foram escritas a pessoas ou a igrejas ou aos cristãos em geral. O último livro do Novo Testamento, o Apocalipse, é bem diferente dos outros. Foi escrito numa época em que os cristãos estavam sendo perseguidos
pelas autoridades romanas e fala da vitória final de Deus e de Cristo sobre todos os poderes do mal. Fala também do novo céu, da nova terra e da Cidade Santa que desce de Deus para a terra. Nessa cidade eterna não haverá mais morte, tristeza ou sofrimento, e nele Deus morará para sempre com o seu povo.

sábado, 23 de maio de 2009

DEUS NOS CONVIDA A ORAR


DEUS NOS ENSINA ATRAVÉS DA BÍBLIA, IMPORTANTES ASPECTOS DA ORAÇÃO

Jesus nos exorta a orar em Mateus 7:7-8: Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta".

COMO ORAR
Em Mateus 6:5-8: Jesus ensina a seus discipulos: " E quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de ficar orando em pé nas sinagogas e nas esquinas, a fim de serem vistos pelos homens. Eu lhes digo verdadeiramente que eles já receberam sua plena recompensa.
Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está no secreto. Então seu Pai, que vê no secreto, o recompensará.
E quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa, como fazem os pagãos. Eles pensam que por muito falarem serão ouvidos.
Não sejam iguais a eles, porque o seu Pai sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem".

ORAR EM NOME DE QUEM?
Em João 14:13-14, mais uma vez Jesus ensina: "E eu farei o que vocês pedirem em meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho. O que vocês pedirem em meu nome, eu farei ".

ORAR COM PERSISTÊNCIA
Jesus nos encoraja a persistir em Lucas 18:1-8: " Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar.
Ele disse: "Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus nem se importava com os homens.
E havia naquela cidade uma viúva que se dirigia continuamente a ele, suplicando-lhe: 'Faze-me justiça contra o meu adversário'.
"Por algum tempo ele se recusou. Mas finalmente disse consigo mesmo: 'Embora eu não tema a Deus e nem me importe com os homens, esta viúva está me aborrecendo; tomarei providências para que ela receba justiça e não venha a me importunar' ".
E o Senhor continuou: "Ouçam o que diz o juiz injusto.
Acaso Deus não concederá justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar?
Eu lhes digo: ele tomará providências para que eles obtenham justiça, e depressa. Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?"

ORAR CRENDO
Deus nos fala através de Tiago (Tiago 1:6-8): " Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento. Não pense tal homem que receberá coisa alguma do Senhor; é alguém que tem mente dividida, instável em tudo o que faz".

ORAR SEM CESSAR
Como Jesus ordena a seus discipulos em Mateus 26:41: " Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca."

ORAR EM TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS
Deus nos fala através de Paulo em I Tessalonicenses 5:17-18: " Orem continuamente. Dêem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus."

O QUE DEVEMOS INCLUIR EM NOSSAS ORAÇÕES?
Embora a oração não possa ser reduzida a uma fórmula, certos elementos básicos devem ser incluídos em nossa comunicação com Deus: Adoração, Confissão, Agradecimento, Súplica .
CONFISSÃO
sa disciplina para orar começa com adoração, o Espírito Santo tem a oportunidade para revelar qualquer pecado em nossas vidas que necessita ser confessado.

ADORAÇÃO
Adorar a Deus é cultuar e louvá-lo, honrar e exaltá-lo em nosso coração, mente e com os nossos lábios.

SÚPLICA
A Súplica inclui a petição pelas nossas próprias necessidades e intercessão pelos outros. Ore para que o seu interior possa ser sempre renovado, sempre sensível e fortalecido pelo Espírito Santo. Ore pelos outros: seu cônjuge, seus filhos, seus pais, vizinhos e amigos; nossa nação e autoridades. Ore pela salvação das pessoas, por uma oportunidade diária de levar outros a Cristo e ao ministério do Espírito santo e pelo cumprimento da Grande Comissão.

AGRADECIMENTO
Uma atitude de agradecimento a Deus, pelo que Ele é e pelas benevolências que gozamos por pertencermos a ele, permite-nos reconhecer que Ele controla todas as coisas, não apenas as bênçãos, mas também os problemas e as adversidades. Quando nos aproximamos de Deus com um coração grato, Ele se torna forte em nós.
As orações não são mágicas. A Bíblia diz em Mateus 6:7-8 “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.”
A Bíblia dá-nos um modelo de oração. A Bíblia diz em Mateus 6:9-13 “Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dá
hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal. [Porque teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre, Amém.]”

ORAÇÃO DO PAI-NOSSO

Quando os discípulos de Jesus perceberam que ele era, de fato, o enviado de Deus, pediram-lhe que lhes ensinasse a orar de maneira eficiente. Jesus Cristo então lhes ensinou a oração do Pai-Nosso.*
A oração do Pai-Nosso não é uma reza miraculosa para ser repetida como se fosse um “abracadabra”. Na verdade, considero-a como um modelo de petição. É como um formulário a ser preenchido com as nossas próprias palavras para nos relacionarmos com Deus de forma sensata e realmente produtiva.
Analise a explicação abaixo para entender como obter sucesso durante suas preces. Observe o significado de cada frase, separadamente:

1o - “PAI NOSSO, que estais no céu, santificado seja o vosso nome.” - Esta parte inicial deixa claro que toda oração deve ser dirigida exclusivamente ao Deus Criador, (ao Pai), que está no céu. Segundo a Bíblia, a palavra santificado significa: separado, diferenciado, exclusivo e de forma inconfundível. Logo, toda oração deve ser encaminhada diretamente ao Deus Criador. Isso quer dizer que não convém endereçarmos a personalidades históricas tentando bajulá-las com "jeitinho brasileiro". Suborno, corrupção e pistolão, só "funcionam" na sociedade brasileira, no relacionamento com Deus esse tipo de tentativa não é indicado.

2o - “... venha a nós o vosso reino ;” - Aqui, Jesus Cristo usou a palavra reino porque, naquela época, a maioria dos povos só conhecia organizações do tipo “reinado” (um rei e seus súditos). Nos dias de hoje as "sociedades" são mais comuns (governantes e cidadãos). Portanto, a expressão reino de Deus quer dizer sociedade de Deus, critérios sociais estabelecidos e administrados por Deus. Logo, nesta parte da oração Jesus Cristo nos ensina que não devemos inventar leis de nós mesmos. Precisamos praticar as leis de Deus (Seus mandamentos) para sermos cidadãos do seu reinado e termos direito a petições.

3o - “... seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu”. - Nesta parte Jesus deixa claro que: mesmo nos tornando cidadãos do reino de Deus, não podemos fazer projetos a revelia. Temos que nos adaptar aos critérios de Deus e nos conformar com o que Ele nos permitir. Só assim seremos, de fato, bem-aventurados (bem-sucedidos) em tudo o que fizermos.

4o - “O pão nosso de cada dia nos dai hoje ;” - Aqui, a palavra pão significa suprimento, alimento, vestimentas, etc. Nesta parte Jesus ensina que não adianta pedir a mais com o intuito de estocar. Deus só concede o que necessitamos de imediato, o amanhã é um outro dia e não adianta pedir com antecedência. (Provavelmente para não descuidarmos com o que já temos nem desperdiçarmos).

5o - “... perdoai-nos as nossas ofensas (dívidas), assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam (aos nossos devedores)” - Nesta parte fica evidente que, se estamos em débito com Deus, precisamos pedir o perdão destas dívidas (destas ofensas) para que, estando sem débitos, Deus nos conceda aquilo que desejamos. Note, entretanto, que existe uma pre-condição para que Deus nos perdoe e, conseqüentemente, nos atenda. A pré-condição é sermos capazes de perdoar os que estão em débito conosco também (aos que tenham nos ofendido), de modo a alcançarmos o perdão de Deus e recebermos aquilo que desejamos.

6o - “... e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”. - Aqui, Jesus Cristo comenta que o mal e as tentações existem de verdade. A melhor maneira de nos proteger é seguir os ensinamentos de Deus pedindo a Ele freqüentemente que nos proteja e nos salve do "predador" da humanidade (mais conhecido como diabo ou satanás).
Neste modelo de oração Jesus ensina todos os aspectos que devemos considerar para nos relacionar corretamente com Deus. As pessoas que encaminham suas rezas e orações a personalidades históricas, ainda que próximas de Deus, normalmente não obtêm os resultados desejados. Grande parte das pessoas do Norte e Nordeste, por exemplo, apesar de muito rezar não tem alcançado os objetivos desejados. Infelizmente, a dor e a miséria continuam predominando nestes lugares. Portanto, os cristãos mais esclarecidos da sociedade brasileira precisam ajudar a estas pessoas, que já têm fé, a entender tais coisas e usá-la de forma eficiente e com mais sabedoria.

terça-feira, 12 de maio de 2009

O BATISMO CRISTÃO

Introdução

O Batismo é um dos atos mais importantes da fé cristã, e isso se deve ao fato de que foi estabelecido pelo próprio Deus. Foi o Senhor Jesus quem o instituiu, deixando a ordem para que todos passassem por esse cerimonial.
“Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”. Mateus 28:19.
Como instituição divina, reveste-se de uma seriedade tal que só pode ser administrado uma única vez, pelo que deve ser realizado estritamente dentro dos parâmetros bíblicos, devendo ser precedido de orientações e reflexões sobre o ato e suas implicações.
Há uma seqüência lógica, que inclui a pregação, o arrependimento, a fé, a identificação e então o Batismo. Por isso, as Igrejas Batistas não batizam crianças que ainda não atingiram a idade da razão e que não têm, portanto, pecados pessoais de que se arrepender.
“E disse-lhes Pedro: arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;” Atos 2.38
O homem natural, que permanece em atitudes pecaminosas conscientes e constantes, deve ser orientado a rever seus caminhos, arrepender-se e acertar a situação com Deus, para então ser batizado.
O Ato Batismal realizado num grupo religioso que prega princípios diferentes daqueles apresentados na Bíblia, não tem valor. É legitimada a cerimônia realizada por ministro revestido de autoridade cristã genuína, que tem por única regra de fé e prática a Bíblia Sagrada. Portanto, as pessoas que pertenciam a esses grupos e depois se converteram ao Senhor Jesus, deverão se submeter ao Batismo cristão bíblico verdadeiro. Isso não significa batizar de novo, uma vez que o ato anterior é nulo para a Igreja de Cristo.
O Batismo representa uma nova vida em Cristo, pois, na imersão é simbolicamente representado que o participante é sepultado com Jesus e, a seguir, a emersão representa a sua ressurreição para uma vida nova. Com isso, o crente se identifica com o sacrifício de Jesus, demonstrando que morreu para o pecado e nasceu de novo em Deus.
“Ou, porventura ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus o fomos na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida”. Romanos 6:3-4
Ao se identificar com o sacrifício de Jesus, quem vivia como escravo dos vícios pecaminosos é libertado para viver como Filho de Deus. Não mais peca premeditadamente, nem planeja o mal, pelo contrário, quando lhe ocorre agir contra a vontade de Deus é tomado de profunda tristeza, arrepende-se, promove os meios possíveis de não voltar a errar e pede o perdão e a intercessão de Jesus junto ao Pai.
“MEUS filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.”
I João 2:1-2
O Batismo também é uma forma de testemunhar publicamente a fé cristã. Nesse cerimonial os crentes declaram que o único meio de salvação é Jesus Cristo.
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”. João 14:6

O batismo não salva, mas acompanha a salvação.

Selo da fé
O batismo deve ser visto como um selo da justiça que vem pela fé, e evidentemente deve seguir a fé, como determinam as palavras finais de Jesus que se encontram registradas no evangelho de Marcos: "E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado" (Mc. 16:15,16). Esta é a razão porque não batizamos e nem tampouco validamos o batismo de crianças; é necessário crer primeiro e então se batizar. Obedecemos ao princípio bíblico de consagrar os filhos ao Senhor, mas só os batizamos depois que puderem crer e professar sua fé.
É a circuncisão do coração
No Velho Testamento, os judeus tinham como selo de sua fé a circuncisão; no Novo Testamento a circuncisão foi suprimida, sendo vista simbolicamente no batismo: "Nele também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo; tendo sido sepultados juntamente com ele no batismo, no qual igualmente fostes
ressuscitados pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos" (Cl. 2:11,12). Hoje, esta circuncisão acontece no coração (Rm. 2:28,29), e Paulo a relaciona com o batismo.
O batismo não salva, mas acompanha a salvação
O batismo não salva ninguém. Jesus disse que quem crer (e for batizado por crer) será salvo e quem não crer será condenado; note que ele não disse "quem não for batizado será condenado", mas sim "quem não crer". O batismo segue a fé que nos leva à salvação, mas ele em si não é um meio de salvação. Que o diga aquele ladrão que foi crucificado com Cristo e a quem Jesus disse que estaria com ele ainda aquele dia no paraíso (Lucas 23:39 a 43); ele somente creu e nem pôde ser batizado, mas não deixou de ser salvo por isto. O batismo, portanto, não salva, mas nem por isso deixa de ser importante e necessário; aquele ladrão não tinha condições de passar pelo batismo, mas alguém que crê deve obedecer à ordenança de Cristo e ser batizado, caso contrário estará em deliberada desobediência a Deus, o que poderá impedir-lhe de entrar para a vida eterna. Podemos dizer que o batismo é parte do processo de salvação, mas não que ele em si salve; o apóstolo Pedro escreveu o seguinte acerca do batismo: "não sendo a remoção da imundícia da carne, mas a indagação de uma boa consciência para com Deus, por meio de Jesus Cristo" (I Pedro 3:21).

É uma identificação com Cristo
O batismo tem um significado; além de ser um testemunho público da nossa fé em Jesus, ele fala algo. Na verdade é o meio através do qual externamos que tipo de fé temos depositado em Jesus Cristo. Quando falamos sobre a fé em Jesus, não nos referimos a crer que Ele EXISTE; é mais do que isto! A maioria das pessoas crêem que Jesus existe mas não entendem o que Ele FEZ. São duas coisas completamente diferentes; o que nos salva da perdição eterna e da condenação dos pecados é a obra de Cristo na cruz em nosso lugar.
Ao morrer na cruz, o Senhor Jesus não morreu porque mereceu morrer; pelo contrário, como justo e inocente, Ele nos substituiu, sofrendo o que nós deveríamos sofrer a fim de que recebêssemos a salvação de Deus.
Há dois elementos básicos na fé que nos salva: identificação e apropriação. É importante entender cada um deles dentro do simbolismo do batismo.
Identificação é o aspecto da fé que nos faz ver que Jesus assumiu a nossa posição de pecado, para que assumíssemos a posição de justiça d’Ele (II Co.5:21). A Bíblia declara o seguinte: "Porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus" (Cl.3:3). Quando Deus nos olha, ou Ele nos vê sozinhos em nossos pecados, ou nos vê através de Jesus Cristo, que já pagou por eles. A fé nos coloca com Jesus na cruz, crucificados com Ele; nos coloca no túmulo, sepultados com Ele; nos coloca ainda nos céus, à direita de Deus, ressuscitados com Cristo! É quando nos vemos n’Ele, entendendo o sacrifício vicário do Filho de Deus, que passamos a ter direito ao que Cristo fez; esta é a hora do segundo passo: apropriação.
Apropriação é o aspecto da fé que torna meu aquilo que já vi realizado em Jesus. É quando entendemos que não somos salvos pelas obras, mas sim pela graça, mediante a fé e nos apropriamos disto. Paulo escreveu a Timóteo e lhe disse: "toma posse da vida eterna" (I Tm.6:12).
O batismo, é o nosso testemunho da identificação com Cristo; ele revela não apenas que eu tenho fé, mas que tipo de fé eu tenho. Veja o que as Escrituras dizem: "Ou, porventura, ignorais que todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos para a glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida" (Rm.6:3,4). Quando imergimos alguém na água, estamos simbolicamente declarando que esta pessoa foi sepultada com Jesus, e ao levantarmos esta pessoa das águas, estamos reconhecendo que ela já ressuscitou com Cristo para viver uma nova vida. Portanto, o batismo é onde reconhecemos que tipo de fé temos; uma fé que se identifica com Cristo e sua obra realizada na cruz.

Quem pode se batizar?
Para quem é o batismo? A explicação anterior responde esta indagação: para todo aquele que se identifica pela fé com o sacrifício de Cristo na cruz. Depois de ter reconhecido por fé a obra de Cristo, quando a pessoa passa a estar apta para o batismo? Quanto tempo ela tem que ter de vida cristã para poder se batizar? A Bíblia responde com clareza estas questões. Em Atos 8:30 a 39, lemos acerca do primeiro batismo cristão apresentado em maiores detalhes na Bíblia. Neste texto, temos um modelo para a forma de batismo, e ali vemos que já na evangelização o batismo era ensinado aos novos convertidos, o que nos faz saber que ninguém deve demorar para se batizar após ter feito sua decisão de servir a Jesus. Além disso, vemos também qual é o critério para que alguém se batize; quando o etíope pergunta: "Eis aqui água, que impede que eu seja batizado?" a resposta de Felipe vem trazendo luz sobre o requisito básico para o batismo: "É lícito, se crês de todo coração" (Atos 8:36,37). Quando a pessoa foi esclarecida sobre a obra (e não só a pessoa) redentora de Jesus Cristo, e crê de todo o coração (sem dúvida acerca disto), ela está pronta para ser batizada.
Quando se batiza o novo convertido?
Não há data estabelecida, somente os critérios que o recém convertido deve apresentar
.
Como se batiza?
A palavra "baptismos" no grego significa: "imergir; mergulhar; colocar para dentro de". No curso da história, por várias razões, apareceram outras formas de batismo, como aspersão e ablução (banho); entretanto, como o batismo é uma identificação com Cristo em sua morte e ressurreição, e é exatamente isto que a imersão significa, não praticamos outras formas de batismo.
Quando Felipe batizou o etíope, eles pararam em um lugar onde havia água. A Bíblia diz que ambos entraram na água (At.8:38,39). Certamente aquele eunuco viajava abastecido com água potável; se fosse o caso de praticarem a aspersão havia água suficiente naquela carruagem para isto, (mas batizar é imergir). Não foi à toa que João Batista se utilizou dos rios Jordão e Enom, perto de Salim para batizar. E razão para isto é descrita pelo apóstolo João em seu evangelho: “porque havia ali muitas águas” (João 3:23).
Não há lugar específico para o batismo.
Além da água, é necessário alguém que ministre o batismo ao novo-convertido, uma vez que não existe auto-batismo na Bíblia.
E quem pode batizar? Quem tem autoridade para isto? Só o pastor?
A ordenança de Jesus é clara: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo” (Mt.28:19). Jesus mandou fazer discípulos e depois batizá-los. A ordem já subentende que quem faz o discípulo tem autoridade para batizá-lo. Felipe era apenas um diácono, fazendo o trabalho de evangelista; não era o pastor de igreja nenhuma, e batizou.
Paulo disse aos coríntios que não havia batizado quase ninguém entre eles; entendemos que mesmo se tratando de seus filhos na fé, ele provavelmente tenha passado esta tarefa a outros cooperadores, que não eram pastores.

Algumas Colocações Finais

· A fé e o arrependimento são condições indispensáveis para o batismo (Mc 16.16; At 2.38). Por isso não devemos batizar crianças.
· Se você encontra algum irmão que crê ou pratica de uma forma diferente sobre o batismo, você deve recebê-lo como irmão. O que ele faz, o faz porque crê assim. Ele age conforme a sua consciência. É uma questão de fé e não uma questão de vivência ou de
pecado. Devemos portanto recebê-lo como irmão. Porem, se faz necessario pregar a palavra da verdade para que através do conhecimento ele possa ser liberto em Cristo.

· Ninguém pode se batizar "de novo". Se alguém crê que o seu batismo não foi válido (porque era uma criança ou porque não havia verdadeiramente se convertido), então não foi batizado, foi molhado.
· Se alguém diz: "Mas eu conheço casos de pessoas que não foram batizadas e vivem em santidade". Ou então diz: "Mas Lutero era homem de Deus e cria no seu batismo infantil". Nossa resposta deve ser que não podemos nos dirigir pela experiência dos homens, mas pela palavra de Deus.

O batismo é carregado de significado:

1. É um ato de obediência a Jesus. Ele ordenou: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei com vocês, até o fim dos tempos” (Mateus 28.19,20). O próprio Jesus foi batizado nas águas, deixando o exemplo para todos nós.

2. É a representação exterior de uma experiência interior. O batismo é uma representação física de uma verdade espiritual. O batismo não faz você ser crente, mas mostra que você já o é. Batismo é como uma aliança de casamento: é o símbolo do compromisso que você já fez no coração. “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” (2Coríntios 5.17).

3. É uma representação da morte, sepultamento e ressurreição de Jesus. O batismo simboliza a morte para a antiga vida e anuncia sua nova vida em Cristo. O batismo é um funeral – declara a morte do “eu”. O batismo simboliza a ressurreição para uma vida voltada para Deus. “Portanto, fomos sepultados com ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova” (Romanos 6.4).

Quem deve ser batizado?
Qualquer pessoa que tenha fé em Cristo. A única condição é crer. No Novo Testamento as pessoas eram batizadas assim que criam. Há um padrão claro: as pessoas ouviam o evangelho, aceitavam a Cristo e eram batizadas.

Há o registro de 3.000 pessoas que foram batizadas no mesmo dia em que aceitaram a Cristo: “Os que aceitaram a mensagem foram batizados, e naquele dia houve um acréscimo de cerca de três mil pessoas”. (Atos 2.41).

Houve um homem, que após ouvir Filipe falar sobre o evangelho, perguntou: “Que me impede de ser batizado?”. Felipe disse: “Você pode, se crê de todo o coração”. O homem respondeu: “Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus”. Então Filipe e o homem desceram à água, e Filipe o batizou (Atos 8.36-38).

Quando você deve ser batizado?
O mais rápido possível! É um ato de iniciação, e não algo que você deve adiar até estar maduro espiritualmente. O batismo não é opcional, não deve ser atrasado ou desprezado. Ele significa sua inclusão na família de Deus e anuncia publicamente ao mundo: “Eu não tenho vergonha de ser parte da família de Deus”. Portanto, assim que você recebeu Jesus como Salvador e Senhor da sua vida, você pode e deve ser batizado.

Como é o batismo?
Os protestantes batistas compreendem que o batismo deve ocorrer por imersão: todo o corpo deve ser colocado na água. Jesus foi batizado por imersão: “Assim que Jesus foi batizado, saiu da água” (Mateus 3.16). Os batismos no início da igreja eram todos por imersão. A palavra “batizar” deriva do grego “baptizo” que significa literalmente “imergir ou mergulhar na água”. Por fim,
vale dizer que a imersão é a melhor forma de simbolizar o sepultamento e a ressurreição.

VERSÍCULO BÍBLICO QUE FALAM SOBRE O BATISMO

MT-3:7 E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu BATISMO, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?


MT-20:22 Jesus, porém, respondendo, disse: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu hei de beber, e ser batizados com o BATISMO com que eu sou batizado? Dizem-lhe eles: Podemos.

MT-20:23 E diz-lhes ele: Na verdade bebereis o meu cálice e sereis batizados com o BATISMO com que eu sou batizado, mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence dá-lo, mas é para aqueles para quem meu Pai o tem preparado.

MT-21:25 O BATISMO de João, de onde era? Do céu, ou dos homens? E pensavam entre si, dizendo: Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: Então por que não o crestes?

MC-1:4 Apareceu João batizando no deserto, e pregando o BATISMO de arrependimento, para remissão dos pecados.

MC-10:38 Mas Jesus lhes disse: Não sabeis o que pedis; podeis vós beber o cálice que eu bebo, e ser batizados com o BATISMO com que eu sou batizado?

MC-10:39 E eles lhe disseram: Podemos. Jesus, porém, disse-lhes: Em verdade, vós bebereis o cálice que eu beber, e sereis batizados com o BATISMO com que eu sou batizado;

MC-11:30 O BATISMO de João era do céu ou dos homens? respondei-me.

LC-3:3 E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o BATISMO de arrependimento, para o perdão dos pecados;

LC-7:29 E todo o povo que o ouviu e os publicanos, tendo sido batizados com o BATISMO de João, justificaram a Deus.

LC-12:50 Importa, porém, que seja batizado com um certo BATISMO; e como me angustio até que venha a cumprir-se!

LC-20:4 O BATISMO de João era do céu ou dos homens?

AT-1:22 Começando desde o BATISMO de João até ao dia em que de entre nós foi recebido em cima, um deles se faça conosco testemunha da sua ressurreição.

AT-10:37 Esta palavra, vós bem sabeis, veio por toda a Judéia, começando pela Galiléia, depois do BATISMO que João pregou;

AT-13:24 Tendo primeiramente João, antes da vinda dele, pregado a todo o povo de Israel o BATISMO do arrependimento.

1. AT-18:25 Este era instruído no caminho do Senhor e, fervoroso de espírito, falava e ensinava diligentemente as coisas do SENHOR, conhecendo somente o BATISMO de João.

AT-19:3 Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados então? E eles disseram: No BATISMO de João.

AT-19:4 Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o BATISMO do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo.

RM-6:4 De sorte que fomos sepultados com ele pelo BATISMO na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.

EF-4:5 Um só SENHOR, uma só fé, um só BATISMO;

CL-2:12 Sepultados com ele no BATISMO, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos.

HB-6:2 E da doutrina dos BATISMOs, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno.

IPE-3:21 Que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, o BATISMO, não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo.

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